
Apesar de ser um homem de muitos ofícios, desde logo um dos autores mais conceituados da atualidades, a verdade é que Stephen King consegue encontrar tempo para mergulhar em livros, filmes e séries.
O autor, apelidado de mestre do terror, recorre frequentemente ao X (antigo Twitter) para partilhar as suas opiniões com os quase 7 milhões de seguidores.
Apesar de ser um grande fã de "Sons of Anarchy", King revelou, numa entrevista revista Rolling Stone, que a sua série de eleição é outra. Trata-se de "Breaking Bad", que está no catálogo português da Netflix. De acordo com o autor, não precisou de muitos minutos para perceber que estava ali uma obra-prima.
"Sabia que seria ótima desde a primeira cena em que o vemos [Walter White] a usar cuecas. Achei incrivelmente corajoso, uma vez que parecem tão nerds"
Para o escritor, a genialidade da produção criada por Vince Gilligan está no modo como transforma um homem aparentemente banal num dos personagens mais temidos da televisão.
O enredo de Breaking Bad
Para aqueles que não estão familiarizados com esta série, aqui fica um pequeno resumo (sem grandes spoilers!). Tudo começa quando o pacato e simples Walter White (Bryan Cranston), um professor de química, descobre que tem cancro no pulmão.
Não tanto preocupado com a sua morte mas sim com o futuro da família a nível financeiro, acaba por fazer uso dos seus conhecimentos em química para produzir metanfetaminas de alto calibra. Para isso, junta-se a Jesse Pinkman (Aaron Paul), um antigo aluno seu que se meteu num mundo do tráfico.
Apesar de negócio florescer e de haver cada vez mais dinheiro a entrar, há também muita violência (e a crescer...). É um escalar que vai envolver confrontos com cartéis e a própria DEA, onde o seu cunhado trabalha. À medida que se transforma em "Heisenberg", Walter perde a sua moralidade, revelando um lado impiedoso e ambicioso que ameaça destruir tudo.
O que diz a crítica?
No total das cinco temporadas, obteve uma avaliação fantástica de 96% entre a crítica (e 97% entre os utilizadores) no Rotten Tomatoes.
"O drama mais bem produzido da televisão acertou em cheio no final de série mais arrepiante da TV moderna", escreveu o NPR. "Apresentou tudo o que Breaking Bad tem de bom. Houve tensão, pathos, brutalidade, emoção, humor, surpresas de fazer cair o queixo, mas também resolução", apontou o The Guardian.
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