A tecnológica sueca dedicada ao streaming de música e podcasts online é a mais recente Big Tech a cortar na massa laboral. Com efeito, a empresa liderada por Daniel Ek, o Spotify, despedirá uma parte dos seus funcionários como medida de reajuste fiscal.
Em comunicado assinado pelo homem forte da empresa, Daniel Ek expõe as motivações e a ratio para a tomada de uma das decisões mais difíceis que se colocam perante qualquer gestor. Ter que despedir parte dos seus trabalhadores é, nas palavras do próprio, uma decisão inevitável face à atual conjetura económica mundial.
Spotify segue o exemplo da Google, Microsoft, Facebook, Amazon e Twitter
Ainda há escassos dias demos a conhecer uma decisão similar junto da Google que despediu cerca de 6% da sua massa laboral em todo o mundo, com efeito imediato. Anteriormente, já no final de 2022, também o Twitter e em maior escala a Amazon seguiram a mesma via. Porém o grupo Meta, responsável pelo Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp fariam o mesmo, bem como a gigante de Redmond, a Microsoft que fez cessar o vínculo laboral com 10 mil trabalhadores.
Dito isto, estamos perante uma verdadeira retração das principais empresas tecnológicas, com a sua fundamentação a residir na crise económica, inflação, impacto da guerra e demais vicissitudes sócio-económicas. Atentemos agora, pois, no caso do Spotify.
Cerca de 600 trabalhadores perdem o seu posto no Spotify
Em comunicado, Daniel Ek coloca a tónica nas alterações a efetuar no seio da empresa, envolvendo também o despedimento de 600 trabalhadores da empresa. O objetivo passa por cortar em 6% a massa total de trabalhadores da empresa.
Entre as justificativas mais sonantes, Ek aponta a necessidade de tornar a empresa "mais eficiente". Desse modo, cortará nos postos laborais que não considere essenciais ou suficientemente produtivos no seio da sua entidade.
Internamente a notícia terá sido veiculada através de um memorando, uma comunicação interna em que o CEO arcava com as responsabilidades da decisão. Porém, reiterando a necessidade de proceder a esta difícil decisão com efeitos imediatos.
A empresa sueca está também a reestruturar o seu modelo de negócios. A partir de agora, o departamento de engenharia e de produto ficarão sob a alçada de uma só pessoa. De igual modo, nomearão um novo chefe de negócios. Ambos os executivos responderão diretamente a Daniel Ek e ajudarão nas tarefas diárias da direção do Spotify.
Os maiores lay-offs das Big Tech até ao momento:
- Amazon: 18 000 funcionários - 2022
- Alphabet (Google): 12 000 funcionários - 2023
- Meta (ex-Facebook): 11 000 funcionários- 2022
- Microsoft: 10 000 funcionários - 2023
- SalesForce: 8 000 funcionários - 2022
- HP: 6 000 funcionários - 2022
- Twitter: 3 700 funcionários - 2022
- Spotify - 600 funcionários - 2023
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