"Não usem smartphones Huawei" avisa o FBI, NSA e CIA

Filipe Alves
Filipe Alves
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A Huawei tem passado tempos complicados no mercado mobile. A marca chinesa que vai crescendo ao longos dos anos, tem tido problemas para entrar na América do Norte. Depois de alcançar números impressionantes na Europa, a marca asiática quer mais e dificilmente desistirá até que tal aconteça.

Os dispositivos da Huawei oferecem uma qualidade acima da média quando comparados com a concorrência. Os seus terminais de gama-média dominam as nossas lojas. Aliás, a escolha é tanta que às vezes podes até ficar indeciso entre dois terminais da mesma marca.

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Na primeira feira tecnológica de 2018 (CES Las Vegas) a Huawei referiu que estaria a um passo de entrar nos EUA, algo que acabou por não acontecer por pressão do governo americano às operadoras do país.

Chris Wray, diretor do FBI, avisa sobre os possíveis problemas na entrada da Huawei nos EUA

A Huawei não ficou propriamente contente com a decisão. A marca indicou que este "desentendimento" foi mau para ambas as partes. Tanto para a Huawei como para os consumidores norte-americanos.

A pressão do governo face às operadoras tem apenas uma questão em mente. "Até que ponto pode estar a Huawei a espiar os consumidores?" O receio de uma gigante chinesa nos bolsos dos utilizadores americanos não agradou à FBI, CIA e NSA que voltaram a cimentar a sua opinião face às possíveis ameaças.

De acordo com o diretor do FBI, Chris Wray, o governo está "profundamente preocupado acerca dos riscos de permitir qualquer empresa, ou entidade, que esteja em dívida com governos estrangeiros em partilhar as nossas informações de forma a ganhar posições vantajosas de poder dentro das nossas redes de telecomunicações."

As entidades norte-americanas referem ainda que devemos ter cuidado com uma empresa que foi fundada por um ex-engenheiro do exército chinês (China’s People’s Liberation) e que já foi catalogada como "efetivamente um braço do governo chinês."

O diretor do FBI terminou dizendo que deixar a Huawei entrar no país "daria capacidade à marca de modificar ou roubar informação maliciosamente." A empresa chinesa teria a "capacidade de realizar espionagem não detetada".

Estas informações aparecem um dia depois da polémica da Huawei ter alegadamente A marca chinesa chegou-se à frente para responder à situação indicando que existiu uma falha de comunicação interna que levou o diretor de marketing a cometer este crasso erro.

As coisas não estão fáceis para a Huawei entrar no mercado americano. A empresa asiática tem de facto uma grande qualidade nos seus produtos mas o medo de "quando a esmola é grande..." assola o governo de Donald Trump e as entidades de segurança nacional dos Estados Unidos da América.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.