Samsung Galaxy S23 Ultra VS Galaxy S22 Ultra: o que muda em 4 pontos

Mónica Marques
Mónica Marques
Tempo de leitura: 3 min.

Esta semana, a Samsung revelou a sua nova série premium Galaxy S23, cuja estrela da companhia é o modelo Ultra.

E o novo Galaxy S23 Ultra traz consigo melhorias significativas face ao seu antecessor, desde logo no processador e sensor primários bastante diferentes. De seguida, vê tudo o que mudou de uma geração para a outra.

1. Processador Qualcomm personalizado promete entregar melhor desempenho

Samsung Galaxy S23 Ultra
As pré-reservas para o novo Samsung galaxy S23 Ultra estão já disponíveis em Portugal Crédito@Samsung

A nova geração Galaxy S23 é alimentada por uma versão personalizada do processador de última geração da Qualcomm. Mais especificamente, no interior do modelo Ultra está o novo e exclusivo chip "Snapdragon 8 Gen 2 Mobile Platform for Galaxy”.

De acordo com a Samsung, este novo processador aumentou o desempenho gráfico em 40%, assim como tornou o terminal cerca de 40% mais rápido. Para os utilizadores europeus, esta é uma novidade absoluta, visto que contaram sempre com variantes Galaxy S alimentadas por processadores Exynos, proprietários da marca.

Esta é então uma das principais diferenças entre os dois Ultras que pode colocar o modelo mais avançado do Galaxy S23 num patamar acima do seu antecessor. Sobretudo se tivermos em conta que o chip Exynos anterior registou vários problemas de sobreaquecimento e um desempenho inferior ao seu congénere Qualcomm.

No que diz respeito à memória RAM, ambos os modelos fornecem configurações entre os 8 e 12 GB. Mas no armazenamento interno existe uma pequena diferença. O Galaxy S22 Ultra fornece uma variante de 128 GB enquanto o novo S23 Ultra apenas começa nos 256 GB de capacidade. Saliente-se que ambos têm uma variante com 1 TB.

2. Galaxy S23 Ultra com mais megapixéis e o modo Nightography

Na configuração de câmara traseira encontramos mais diferenças entre os modelos Ultra. A mais óbvia é, sem dúvida, o sensor ISOCELL HP2 de 200 megapixéis presente no Galaxy S23 Ultra. Recorde-se que o anterior se fica pelos 108 megapixéis.

Mas a Samsung promete fotos ainda com mais qualidade, em ambientes com fraca luminosidade, graças ao novo modo Nightography. Isto porque as imagens obtidas com pouca luz são agora corrigidas por um novo algoritmo de processamento de sinal de imagem, baseado na tecnologia de Inteligência Artificial, que melhora os detalhes e garante as cores naturais.

Por fim, mas não menos importante, há a nova aplicação Expert Raw que permite fotografar e editar as imagens captadas, em formato JPEG ou RAW, tal como se faz numa câmara DSLR. Este novo recurso está a “piscar o olho” aos utilizadores mais profissionais e é um atributo muito bem-vindo face ao seu antecessor.

3. Mesma bateria, mas autonomias diferentes

Tanto o Galaxy S23 Ultra como o S22 Ultra estão equipados com uma bateria de 5.000 mAh com suporte para carregamento rápido de 45 watts. Seria de pensar que ambos fornecem então a mesma autonomia.

A Samsung diz que não. A marca garante que o novo Ultra aumentou a vida útil da bateria em cerca de 20%. Tal será confirmado (ou não) nos mais diversos testes a que o modelo será submetido. Mas a confirmar-se este dado, a origem para esse resultado só pode ser uma maior eficiência energética por parte do processador.

4. Ecrãs com as mesmas especificações, mas há uma pequena diferença…

Os dois Galaxy Ultra estão equipados com um ecrã AMOLED de 6,8 polegadas com resolução Quad HD+, uma taxa de atualização variável de 1 a 120 Hz e um brilho máximo de 1.750 nits.

Mas a Samsung diz que há uma diferença. O Galaxy S23 Ultra integra um recurso de conforto melhorado que permite o ajuste de cores e níveis de contraste para diminuir o cansaço visual. Por outro lado, a funcionalidade Vision Booster permite também justar três níveis de iluminação ao invés dos dois que estão disponíveis no antecessor. Resultado: uma melhor visibilidade à luz do dia.

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Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt