A crise global de escassez de componentes teve impacto na venda de smartphones com menos 6% de equipamentos vendidos do que no ano passado em igual período.
Esta é uma das conclusões do relatório agora publicado pela empresa Canalys que analisou, ao pormenor, o terceiro trimestre de 2021.
Samsung em primeiro lugar com 21% de quota de mercado, logo seguida pela Apple e Xiaomi
A empresa Canalys acaba de revelar a sua análise de mercado do terceiro trimestre de 2021 e uma das principais conclusões é que a crise global de componentes afetou negativamente esta indústria, com as vendas a registarem uma redução de 6%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, os três primeiros lugares das marcas que mais smartphones vendem, a nível global, são ocupados pelos "suspeitos do costume": Samsung, Apple e Xiaomi. A gigante sul-coreana ocupa a primeira posição, detendo 21% de quota de mercado com 69,4 milhões de unidades vendidas.
De seguida, estão a Apple e a Xiaomi com 15% e 14% de quota de mercado respetivamente, pelos 44 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Na lista destaque ainda para a OPPO e Vivo que ocupam os restantes lugares com 11% de quota de mercado, cada uma.
iPhone 13 impulsiona vendas da Apple enquanto terminais Android sofrem queda
O relatório de análise da Canalys revela também que o iPhone 13 impulsionou as vendas da Apple que teve sucesso entre os utilizadores. No primeiro trimestre do próximo ano, a Apple prevê colocar no mercado mais 170 milhões de dispositivos e registar um crescimento de 30%.
O maior sucesso de uns pode traduzir-se em menos sucesso para outros. Nesse sentido, as vendas globais de terminais Android estão a diminuir, tendo registado em média uma queda de 9%.
Resultados da Apple no próximo trimestre podem ser diferentes
Mas, apesar de neste relatório, a Apple poder congratular-se com resultados bastante positivos, na análise do próximo trimestre a situação pode ser diferente. Tudo porque, a produção de smartphones da série iPhone 13 foi reduzida em cerca de 20% ao que estava anteriormente previsto.
Na origem da decisão está exatamente a crise global de escassez de chips que obrigou a Apple a reduzir a sua produção. De acordo com notícias anteriormente divulgadas, em outubro e pela primeira vez em mais de uma década, a empresa de Cupertino interrompeu a linha de montagem do iPhone e do iPad, por vários dias, devido a falhas no fornecimento de componentes e a restrições de eletricidade na China.
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