PS5: stock volta a esgotar e a culpa é outra vez dos scalpers!

Abílio Rodrigues
Abílio Rodrigues
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Vários grupos de pessoas têm recorrido às redes sociais para se gabarem do facto de estarem a conseguir com cada vez maior facilidade açambarcar milhares de consolas. Este tipo de comportamento para efeitos de revenda é conhecido na gíria como scalping.

Estas práticas impedem que a máquina de nova geração da Sony chegue aos consumidores ao seu preço recomendado, já que estes grupos as colocam depois à venda por valores exorbitantes.

Scalpers açambarcam as poucas unidades da PS5 que chegam às lojas

A notícia mais recente chega do Reino Unido, onde um grupo de indivíduos mal intencionados está a gabar-se de ter conseguido assegurar mais de 2000 unidades da PS5 durante uma reposição de stock na loja Game.

A sua intenção é assumidamente vender essas consolas por preços acima dos €1000, quando o PVP da versão mais cara está nos €499. Este premium parece não impedir a procura, já que a atividade continua porque muita gente aceita pagar mais do dobro do preço de retalho.

O grupo em questão dá pelo nome de Carnage e tem ganho notoriedade por afirmar que cada vez lhes é mais fácil ganhar dinheiro com este tipo de negócios. Já são muitas as vozes que se levantam contra o seu carácter ilegal e predatório, mas nada tem sido feito para acabar com esta atividade.

Os seus membros recorrem a bots e outros programas informáticos para facilitar os processos de checkout online, conseguindo realizar múltiplas transações em simultâneo.

PS5 é um dos bens mais escassos do momento

A escassez de consolas no início de cada nova geração não é incomum. As companhias fabricam unidades suficientes para satisfazer a procura esperada e esperam para ver a reação do público.

No caso desta geração em particular o cenário foi agravado por uma pandemia que provocou constrangimentos na produção e exponenciou a procura para níveis que as marcas não antecipavam.

O cenário pandémico obriga às vendas exclusivamente online para evitar ajuntamentos nas lojas e a realidade é que os retalhistas também não têm meios para lidar com estes grupos de aproveitadores.

Ao que parece este não será um problema que vai desaparecer em breve e continuará a afetar os que procuram adquirir a PS5 de forma legítima. Resta esperar que as circunstâncias atuais permitam retomar a produção em grande escala e que o acesso à consola seja normalizado.

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Abílio Rodrigues
Abílio Rodrigues
Apaixonado por tecnologia desde que montou o seu primeiro computador, continua em fase lua-de-mel com tudo o que envolva um processador e permita umas sessões videolúdicas.