Elon Musk foi bombardeado por críticas quando decidiu converter o sistema de verificação de contas do Twitter num serviço pago. Uma boa parte da comunicação social aproveitou a ocasião para enxovalhar o executivo, exortando os utilizadores para os "perigos" do desaparecimento da marca de verificação azul tal como a conhecíamos. Agora, sucederá o mesmo no Facebook e no Instagram.
Meses após as alterações operacionais no Twitter, e perante o que é uma das novas formas de rentabilização da rede social, Mark Zuckerberg segue o exemplo de Musk. Em breve teremos também um sistema pago para o Facebook e para o Instagram, duas das plataformas do grupo Meta. No horizonte está também o WhatsApp que poderá seguir o mesmo caminho.
Mark Zuckerberg segue o exemplo de Elon Musk
O grupo Meta fez saber que tanto o seu Facebook como Instagram poderão tirar partido das "regalias da versão paga". Entre estas teremos as insígnias de verificação. Ou seja, os crachás que identificam uma conta como subscritora do plano premium.
As notícias foram avançadas primeiramente pela agência Reuters. Ao que tudo indica, o grupo Meta testa um novo serviço de subscrição mensal chamado Meta Verified. Na prática, os assinantes poderão usar a sua insígnia azul associada ao nome de utilizador, tal como no Twitter.
A confirmação emanou dos dirigentes do grupo Meta, com um novo plano pago a caminho do Facebook e Instagram. Aí teremos também uma camada de proteção adicional para justificar o custo e garantir uma maior segurança para as contas.
Programa piloto chega em breve ao Facebook e Instagram
As primeiras regiões a poderem pagar para usar o plano premium do Facebook e Instagram serão a Austrália e a Nova Zelândia. Porém, como informa a empresa, a sua distribuição será gradual e faseada, chegando assim a todo o mundo.
O custo de utilização desta modalidade, o Meta Verified, será de 11,99 dólares, cerca de 11,18 euros por mês à atual taxa de conversão caso adiram através do computador (via Web). Porém, se aderirem através dos dispositivos móveis, o serviço custará 14,99 euros mensais para o Android e iOS.
Por fim, Mark Zuckerberg fez saber que esta medida já estaria a ser estudada há bastante tempo. Agora, com o exemplo bem-sucedido do Twitter, o público está já preparado para receber esta nova modalidade "premium.
Algo que, nas palavras do próprio, "dará poder aos criadores de conteúdo para serem mais produtivos e criativos".
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