O ano de 2020 foi de confinamento para muitos portugueses. Nessa medida, aumentou a sua utilização de serviços de telecomunicações e tecnologia. Perante maus serviços, as reclamações dispararam no Portal da Queixa para mais de 163 mil.
Por dia, em torno de 450 consumidores manifestaram-se neste portal liderado por Pedro Lourenço. Feitas as contas, empresas como a MEO, a Worten, os CTT ou o Serviço Nacional de Saúde (SNS) são das que mais queixas sofreram.
Comércio eletrónico foi o principal motivo das reclamações no Portal da Queixa
"Em 2020 o principal motivo de reclamações foi relativo ao comércio eletrónico em toda a sua dimensão, desde a compra de vestuário, tecnologia, mobiliário e produtos de beleza, contrariando a tendência dos últimos anos relativa às operadoras de telecomunicações", afirma o CEO do Portal da Queixa, Pedro Lourenço.
Entre as 163 584 queixas no Portal, 26 970 são referentes a serviços de correio e transporte. Os CTT e CTT Expresso acabam por ser quem mais reclamações sofreu, com 10 489 e 4689 queixas, respetivamente.
Telecomunicações é o segundo setor com mais reclamações. MEO lidera
Como seria de esperar, as telecomunicações não escapam aos pódio das reclamações. Este é o segundo setor com mais reclamações, com 17 719 queixas. A Meo lidera, com 6984, seguida NOS com 4638. A fechar o pódio está novamente a Vodafone, com 3567 queixas no Portal.
No final do TOP 3 dos serviços com mais reclamações está o SNS. Este acaba por registar 16 602 queixas algo que, em ano de pandemia, não é de espantar. Logo atrás, vem o comércio de tecnologia.
Comércio de tecnologia em quarto lugar nas reclamações
Este setor amealhou 11 525 queixas, numa subida de 138% face ao ano anterior. A Worten é que mais sofreu, com 3727 queixas dos consumidores. Bem atrás estão a Rádio Popular (994 queixas) e a Fnac (891 queixas). As maiores causas de reclamações são o contacto com o apoio ao cliente, atrasos nas entregas e produtos com defeito.
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