A empresa de pesquisa de mercado CINNO revelou dados relativos às vendas da Apple na China. O espectro parece positivo pois no mês de abril, a empresa da maçã conseguiu chegar às 3.9 milhões de unidades vendidas. Considerando a pandemia de COVID-19, este é um bom número para a Apple.
Contudo, este número seria bem menor sem o novo iPhone SE 2020. A CINNO confirmou que cerca de 25% das vendas da Apple foram constituídas pelo novo iPhone. Parece que, mais uma vez, a Apple conseguiu conquistar uma parte do mercado asiático com um iPhone mais "económico".
Esta é a mesma história do iPhone XR e iPhone 11. Foi graças a estes modelos mais económicos que a Apple conseguiu recuperar as vendas na China. O mercado asiático é extremamente competitivo e nem a Apple conseguia sobreviver a vender apenas os modelos mais caros.
Embora não tenha competição em termos de design e sistema operativo, a China está recheada de marcas como Huawei, Xiaomi, Redmi, Realme, Oppo e Vivo, entre outras menores. Cada uma destas marcas é uma concorrente à Apple.
Apple está a vender mais online na China
Apesar da pandemia ter obrigado várias lojas e retalhistas a fechar, a Apple parece estar a beneficiar desse fator. Em abril, um dos retalhistas mais populares da China, Tmall, teve um aumento de 40% na venda de iPhones face ao ano passado. Adicionalmente, a venda de iPhones online aumentou 33%, de março para abril.
Os serviços da Apple, uma das maiores fontes de rendimento da empresa, também está a ter um bom desempenho na China. Cerca de 1.5 mil milhões de dólares foram gastos no Apple Music e no iCloud em abril, aumentando 7% em relação a março.
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