Huawei pode ser número um sem a Google, diz fundador

Bruno Coelho
Bruno Coelho
Tempo de leitura: 1 min.

Numa entrevista exclusiva à CNN, o fundador da Huawei, Ren Zhengfei foi claro. O executivo acredita que a Huawei pode tornar-se a marca de smartphoens mais vendida do mundo, mesmo sem a Google.

Caso não saibas, chegar ao primeiro lugar nas vendas de smartphones era o grande objetivo da Huawei para 2019. No entanto, por alegados motivos de segurança, a Huawei foi banida dos Estados Unidos, o que a impede de usar os serviços Google nos seus mais recentes dispositivos.

Samsung é a lider de mercado

Embora a Huawei já seja a empresa líder em equipamentos de telecomunicações, nos segmento mobile ainda é a Samsung que lidera. A tarefa de chegar à liderança é mais difícil sem dispositivos com a Play Store, o Gmail, o Maps ou o Youtube, mas a Huawei está confiante.

“Não acho que isso seja um problema”, afirma Ren Zhengfei, em relação à Google. No entanto, a Huawei já disse repetidas vezes que prefere trabalhar em conjunto com a Google, se tal for possível.

Microsoft já pode negociar com a Huawei

De recordar que a Microsoft já recebeu uma licença especial para poder negociar com a Huawei, desde que tal não comprometa a segurança nacional dos Estados Unidos. Segundo Ren, a Google ainda não teve qualquer licença aprovada, mas também não teve nenhuma negada.

A verdade é que a Huawei continua com bons resultados nas suas vendas, muito graças ao seu mercado interno. A empresa espera agora pacientemente para que possa ser dada uma licença à Google para negociação, ou terá de seguir o seu caminho sozinha.

Editores 4gnews recomendam:

  • Huawei ultrapassava Samsung caso não fosse banida, afirma CEO
  • CEO da Huawei acredita que a coluna Sound X venderá mais que a Apple HomePod
  • EMUI 10 já tem mais de 1 milhão de utilizadores, diz Huawei
Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está na 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 100 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como a Mobile World Congress e IFA.