A Huawei é já a terceira maior fabricante de dispositivos móveis a nível mundial. Uma posição apenas superadas pelas super-potências Samsung e Apple. Um lugar que muitas das suas concorrentes apenas cobiçam. É ainda o reflexo do excelente trabalho que esta empresa chinesa tem vindo a desenvolver, nomeadamente na Europa. Algo que se reflete no número de patentes em 2017.
Além do seu mercado caseiro (China), onde é já a número um, é no velho continente que a Huawei encontra um dos seus principais mercados. Aqui, o seu sucesso está à vista de todos e é algo que tem contribuído significativamente para o seu posicionamento a nível mundial.
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Contudo, a Huawei não se conforma com a sua atual posição no mercado tecnológico. Dentro de dois anos a empresa almeja ultrapassar a Apple tendo, posteriormente, a Samsung na mira. Ou seja, a empresa chinesa pretende liderar o mercado de dispositivos móveis, algo desafiante e saudável para a sua operação.
No caminho para este objetivo está a entrada nos Estados Unidos da América. Um marco que se está a tornar cada vez mais complicado de alcançar. O governo norte-americano e agências de segurança interna são o seu principal obstáculo. Em causa estão preocupações de uma eventual espionagem levada a cabo pelo governo chinês. Acusações prontamente refutadas pela Huawei.
Mas deste lado do atlântico o cenário é bem distinto. A empresa chinesa é já uma das marcas mais conceituadas em Portugal e no resto da Europa. Aqui não se suscitam quaisquer dúvidas de espionagem ou semelhante. Aqui, os consumidores confiam no serviço prestado pela marca.
A Huawei está assim a salvaguardar a implementação das suas ideias na Europa
Uma confiança retribuída pela Huawei. Segundo os dados do European Patent Office, a empresa chinesa foi quem mais patentes registou na Europa no decorrer de 2017. Com 2398 patentes submetidas, a Huawei torna-se na primeira empresa chinesa a liderar o ranking de patentes desta agência.
No segundo lugar deste ranking encontramos a Siemens com a submissão de 2220 pedidos de patente. A fechar o top-3 temos a sul-coreana LG, com a submissão de 2056 documentos. Tudo com o intuito de salvaguardar uma ideia para uma eventual futura implementação.
"Valorizamos a nossa propriedade intelectual e sentimos que o registo de patentes é uma medida importante para a nossa competitividade internacional." Foram estas as palavras de Song Liuping, vive-presidente sénior da empresa em declarações ao China Daily.
A EPO afirma que o número de patentes submetidas pela Huawei representa um crescimento de 16.6% deste tipo de documentos oriundos da China. Números que elevam este país até ao quinto posto das nações com patentes submetidas na Europa.
Um claro indicador da importância que a tecnológica atribui ao velho continente. Este continua a ser um dos mercados de maior importância para a empresa e a mesma pretende salvaguardar a sua operação no mesmo.
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