Depois da Google, Twitter quer proibir publicidade de criptomoedas

Filipe Alves
Filipe Alves
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O Facebook foi o primeiro dos "3 grandes" a proibir as publicidades sobre criptomoedas e ICO's (Initial Coin Offering), logo de seguida vimos a Google a implementar a mesma medida e ao que parece o Twitter seguirá o caminho.

Foi no ano passado que vimos uma explosão do Bitcoin e de muitas criptomoedas. Infelizmente esta explosão não atraiu apenas o lado positivo da humanidade, muito pelo contrário.

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Muitas ICO's aproveitaram-se do desconhecimento geral para criarem produtos fictícios e com isso angariar dinheiro para projetos que nunca saíram do papel. Muitas "empresas" alegaram ser carteiras verdadeiras ou exchanges confiáveis e enganaram milhares de pessoas.

Por estas e por outras vimos o Facebook e a Google proibir publicidades de ICO's e serviços em prol das criptomoedas nas suas plataformas. Infelizmente o Facebook ainda não conseguiu desmantelar todas os projetos. Muitos malfeitores utilizam um "zero" em vez do "O" no Bitc0in de forma a enganar os algoritmos do Facebook.

Google, Facebook e Twitter unem-se contra a falsidade no mundo das criptomoedas

A Google sente a mesma pressão. A maior empresa de pesquisa online não quer defraudar os seus utilizadores (que é basicamente o mundo inteiro) ao servir publicidades de produtos fictícios.

O Twitter chega em último mas aparentemente também se prepara para lidar com a situação. A pressão do público é geral e embora seja um amante de criptomoedas e todas as vantagens que uma moedas descentralizada traz, sou um destes que solicita às grandes entidades uma solução para o problema.

As criptomoedas não podem nem devem ser olhadas como um problema. Ethereum, Cardano, ou até Bitcoin trazem soluções relevantes ao futuro da sociedade e é bom não ver bons projetos com o nome manchado devido à situação.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.