Tanto a Google como a Apple desativaram as atualizações de tráfego, em tempo real, para as suas aplicações Waze e Maps, respetivamente.
A medida é temporária, mas gerou alguma discórdia entre a comunidade tecnológica. Uns mostram-se a favor para proteção das populações locais, outros questionam se haverá interesses militares envolvidos.
Google optou pela mesma medida no território da Ucrânia
Neste momento, Gaza e Israel não conseguem aceder a informações de tráfego, em tempo real, através das aplicações Waze e Apple Maps. Tudo porque as empresas detentoras destas aplicações desativaram temporariamente esta funcionalidade para aquela região do mundo.
Anteriormente, a Google já tinha optado por esta medida no território da Ucrânia, no momento da invasão russa. Na altura, tal como agora, a gigante de pesquisa explicou que a razão para o fazer relacionava-se com a segurança da população local.
Mas a comunidade tecnológica mostrou-se dividida com esta opção das empresas norte-americanas. As vozes concordantes afirmam que esta é uma forma de proteger as populações de ambos os lados, uma vez que evita fugas de informação mal-intencionadas.
Mas algumas vozes discordam, levantando questões éticas. O argumento é que com disponibilização de dados sobre tráfego em tempo real, os cidadãos podiam ter acesso a informação crucial em zonas de conflito. Na prática, este é também um argumento relacionado com a segurança das populações locais.
É importante salientar que ambas as aplicações continuam a fornecer informações básicas sobre rotas e orientações. A única funcionalidade desativada é mesmo a informação em tempo real do trânsito.
Indiferentes a este debate, a Google e a Apple aplicaram a medida que está já em vigor e por tempo indeterminado.
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