Depois de, na semana passada, ter demitido cerca de mil trabalhadores, a Google vai continuar a onde de despedimentos, com mais centenas de funcionários a serem afetados. Desta vez, é a equipa de publicidade que será afetada.
Google já comentou a reestruturação em curso
Depois das muitas notícias sobre estes despedimentos, a Google já comentou a atual reestruturação das equipas. Em declarações ao site The Verge, Chris Pappas, porta-voz da gigantes de pesquisa, confirmou que em todo o mundo vários trabalhadores da Google estão a ser despedidos.
Diz o responsável que, todos os anos, a empresa passa por um “processo rigoroso” que estrutura a equipa, de forma a fornecer o melhor serviço aos seus clientes.
Ainda em declarações ao The Verge, Chris Papas esclareceu que “mapeamos os clientes para as equipas especializadas e canais de vendas corretos para atender às necessidades do serviço. Como parte disso, algumas centenas de cargos em todo o mundo estão sendo eliminados e os funcionários afetados podem candidatar-se a vagas abertas ou em outros lugares dentro da empresa Google.”
Recorde-se que a Google já fez cortes nas equipas dedicadas aos produtos Pixel, Fitbit, Nest, Google Assistant e também no departamento de engenharia. Apesar de a gigante de pesquisa não ter confirmado o número de trabalhadores despedidos, vários analistas e meios de comunicação estão a avançar que o corte vai afetar mais de mil trabalhadores da empresa em todo o mundo.
Google não é a única a fazer cortes
Mas a Google não é a única que está a fazer cortes significativos. De acordo com a plataforma Layoffs.fyi, 48 empresas tecnológicas despediram 7.528 trabalhadores, só nas duas primeiras semanas de janeiro de 2024.
De acordo com a agência Reuters, a Unity vai avançar com um despedimento que afeta 25% do total de trabalhadores. A plataforma Discord fez cortes na ordem dos 17% enquanto a empresa Humane (Ai Pin) reduziu 4% dos seus postos de trabalho.
A Amazon já anunciou que também vai proceder a despedimentos, sendo a plataforma Twitch a mais sacrificada com um corte de 35% na sua força laboral.
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