O navegador Google Chrome é a escolha ubíqua para milhões de utilizadores em todo o mundo, seja pela sua versatilidade, suporte alargado de extensões, e demais funções intrínsecas. Perante a sua escala colossal, o facto deste browser ser o mais visado por piratas informáticos é uma mera vicissitude da sua própria fama. Porém, urge reforçar a correção de vulnerabilidades.
São lacunas de segurança que surgem naturalmente com o desenvolvimento de novo código, novas funções e atributos para o browser mais popular do mundo. Agora, contudo, de acordo com um novo estudo, temos métricas algo preocupantes para o Google Chrome.
Google Chrome é o browser mais usado para aceder à Internet
As métricas alusivas às vulnerabilidades detetadas no Google Chrome foram partilhadas agora pela Atlas VPN, uma solução fremium que se especializa na cibersegurança. Ademais, o relatório em questão usa métricas colhidas pela VULDB.
Assim sendo, é com base nos dados de uma das maiores bases de dados alusivas a vulnerabilidades que ganhamos uma nova perspetiva sobre o Google Chrome. Não obstante todas as suas qualidade, houve mais lacunas de segurança detetadas em 2022.
Importa frisar, contudo, que a própria Google desenvolve o seu browser de forma a possibilitar uma colmatação rápida das falhas de segurança gradualmente detetadas, tal como apontam os nossos colegas.
O browser líder de vulnerabilidades em 2022 foi o Google Chrome
Dito isto, com base nas informações colhidas entre o dia 1 de janeiro de 2022 e o dia 5 de outubro na plataforma VulDB, referida supra, temos uma liderança do Chrome neste ranking indesejável.
Atentando nos gráficos acima representados, vemos que o navegador da Google registou um total de 303 vulnerabilidades ao longo de 2022. Porém, o segundo qualificado - Mozilla Firefox - ficou-se nem por metade, com um total de 117 vulnerabilidades detetadas.
Em terceiro lugar, com 103 vulnerabilidades detetadas, temos o Edge, da Microsoft. Em seguida aponta-se o Safari da Apple, com uns meros 26 casos detetados. Porém, nenhum superou o Opera com 0 casos detetados ao longo de 2022.
Popularidade do Chrome torna-o num alvo de crescente interesse
O gráfico supra mostra-nos a quantidade total de vulnerabilidades detetadas desde o lançamento do respetivo navegador de Internet. Em primeiro lugar, temos novamente o Google Chrome com 3 129 vulnerabilidades, com o Firefox em segundo lugar (2 361).
Em terceiro lugar encontra-se o Safari da Apple com 1 139 lacunas detetadas, com o Microsoft Edge logo em seguida com 806 falhas de segurança detetadas desde o seu lançamento.
Por fim, novamente no cobiçado último lugar temos o Opera com 344 vulnerabilidades detetadas desde a sua chegada ao mercado.
A solução? Manter o browser atualizado com as mais recentes versões
Em todo o caso, a melhor forma de manter o browser seguro é verificar periodicamente a existência de atualizações. As lacunas e vulnerabilidades fazem parte do quotidiano e as empresas responsáveis pelos browsers trabalham ativamente para as solucionar.
Portanto, para nos mantermos seguros na Internet, a atualização dos nossos navegadores. Sejam eles o Chrome, Edge, Mozilla Firefox, Safari ou Opera é um dos conselhos mais simples e eficazes que podemos entregar aos leitores.
Editores 4gnews recomendam: