A par do seu próprio Clubhouse, a rede social desenvolve, em segredo (mal mantido) um novo relógio inteligente. O smartwatch focar-se-á nas mensagens e no acompanhamento da atividade física, mas poderá Zuckerberg triunfar onde a Google falhou?
Face à extraordinária popularidade do Apple Watch, já com mais de 100 milhões de unidades vendidas, existirá espaço para um rival no mercado dos wearables? A hipótese foi avançada diversas vezes no passado, mas ganhou recentemente novo fulgor.
Há espaço para o smartwatch do Facebook, mas o que trará de novo?
Foi o The Information o primeiro veículo a noticiar o desenvolvimento do relógio do Facebook. A "bomba" de 2021, ou o segredo sem o qual não podemos passar. Caso tal produto seja efetivamente lançado, será uma forma de fidelizar o utilizador ao Facebook.
Note-se que, apesar de não associarmos naturalmente o Facebook - a rede social - à produção de hardware, certo é que o grupo empresarial detém, por exemplo, a Oculus. Esta é a empresa responsável pela produção de óculos de realidade virtual, a título de exemplo.
O produto em si, permanece envolto em mistério, apesar de lhe serem apontados dois vetores ou áreas onde se deverá especializar, a atividade física do utilizador e a troca de mensagens. Os contornos exatos destas prioridades não são conhecidas.
O consenso aponta no sentido da integração com o WhatsApp, Messenger e, talvez, até as mensagens ou DM's do Instagram, uma vez que também esta rede social pertence à esfera de empresas do Facebook.
Prioridade para a atividade física e mensagens do Messenger e WhatsApp
Com o mercado de wearables em crescendo e com o Facebook a querer atacar diretamente a Apple, a produção de um dispositivo para o grande mercado de consumo pode efetivamente ser uma primeira investida ao setor dominado pelo Apple Watch.
Caso a rede social coloque no mercado um relógio inteligente, ou pulseira com funções inteligentes causaria sensação imediata, restando depois saber como seria comercializado o smartwatch do Facebook. Os rumores, valendo como tal, apontam o início das vendas em 2022, portanto temos que esperar por novas fugas de informação.
Entre as funções sugeridas aponta-se o sensor de frequência cardíaca, oxímetro - sensor de saturação de oxigénio no sangue (SpO2), gestão de stress, contador de passos, localização GPS, entre outras funções de rastreamento da atividade.
O smartwatch do Facebook pode usar a plataforma da Google
Até lá podemos apontar a utilização do sistema operativo de fonte-aberta da Google, a versão do Android para os wearables. Por outro lado, algumas fontes sugerem que o Facebook desenvolve o seu próprio sistema operativo para o seu produto.
De qualquer modo, a utilização do Wear OS continua em aberto, sendo esta a atual plataforma da Google para este tipo de produto inteligentes. Plataforma que, apesar de virtuosa, pouco sucesso teve, ou pelo menos não ao ponto de poder ser comparada com o watchOS da Apple.
Para todos os efeitos, a Google falhou na missão de desafiar a Apple e o seu Apple Watch. Ainda que tal objetivo fosse audaz, a própria Google deu a entender em diversas ocasiões o seu desejo em criar uma alternativa ao relógio de Cupertino.
O Facebook watch, nome fictício para o smartwatch da empresa de Mark Zuckerberg, pode colocar-se no mercado com um preço competitivo de 399 dólares. A materializar-se, chegaria para rivalizar diretamente com o Apple Watch 6.
Pode ser dito, por fim, que este seria um dos produtos mais inesperados no mercado de wearables. No entanto, é um dos gadgets que mais curiosidade me tem despertado enquanto jornalista de tecnologia e, em simultâneo, enquanto consumidor.
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