Recentemente, a entidade CIRP publicou um estudo no qual se verifica o maior pico de transição do Android para o iPhone dos últimos cinco anos. No seguimento dessas conclusões, a mesma entidade quis auscultar o mercado para perceber o porquê dessa mudança.
As conclusões foram agora publicadas e não é devido ao iMessage ou FaceTime que os utilizadores estão a fugir do Android para o iPhone. A principal razão é a experiência de utilização.
Utilizadores mostram-se desagradados com a experiência de utilização do Android
Em primeiro lugar, importa notar que este estudo realizou-se nos EUA. Quando interrogados sobre o que os motivou a trocar um smartphone Android por um iPhone, a maioria realça problemas com a utilização do seu dispositivo antigo.
Em rigor, 53% dos inquiridos diz ter-se deparado com alguns problemas na utilização do seu Android. Muitos afirmam que "o telefone antigo não os servia, porque estava velho, precisava de conserto ou tinha alguma deficiência que afetava a experiência do utilizador".
A segunda maior motivação para esta mudança tem que ver com algumas das funcionalidades presentes no iPhone. Uma câmara melhor, maior variedade de acessórios ou uma interface mais intuitiva são algumas das razões invocadas.
O custo associado à compra de um smartphone novo surge em terceiro lugar como motivação para a troca para o equipamento da Apple. 15% afirma que gastaram menos do que esperavam ou do que num modelo Android equiparável.
Para finalizar, temos o ecossistema como razão motivadora da troca de um Androd para o iPhone. Apenas 6% invocam serviços exclusivos como o iMessage ou o FaceTime como principal motivação para mudarem de plataforma.
Como se pode observar pelas conclusões deste estudo, a estabilidade do sistema operativo Android ainda motiva muitos utilizadores a trocarem para o seu maior rival. Sobretudo aqueles que utilizam um modelo menos recente.
Numa nota pessoal, acho curioso o facto da longevidade de atualizações não estar entre as principais razões para a mudança. O Android tem melhorado bastante neste campo, pese embora ainda não iguale as políticas da Apple no suporte oficial aos seus smartphones.
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