A Apple não teve a prenda de Natal que esperava. Ontem, dia 26 de dezembro, a Casa Branca anunciou que ia manter a decisão da Comissão do Comércio Internacional que proíbe a importação dos mais recentes wearables da marca.
Por sua vez, a Apple foi bastante rápida a reagir e entrou já com um recurso na justiça, de carácter urgente, para anular a decisão das autoridades norte-americanas.
Decisão do tribunal de recursos é conhecida a 12 de janeiro
A Apple não ficou contente por a Casa Branca ter decidido manter a proibição de importação dos mais recentes smartwaches e foi bastante célere a responder. Agora, a manutenção da suspensão desta importação está dependente do Tribunal de Recurso norte-americano que vai dar a conhecer o seu parecer no próximo dia 12 de janeiro.
A empresa de Tim Cook foi igualmente rápida a divulgar um comunicado de imprensa sobre a atual suspensão. Nesse comunicado, a Apple informa que discorda “veementemente da decisão e da ordem de exclusão resultante” e que está a tomar “todas as medidas para devolver o Apple Watch Series 9 e o Apple Watch Ultra 2 aos clientes nos EUA o mais rápido possível”.
Esta situação é nova para a Apple que anteriormente já se viu envolvida num caso deste tipo, mas que correu bastante melhor. Recorde-se que em 2013, o presidente Obama, revogou a decisão da Comissão do Comércio relativa à venda de iPhones e de iPads pela AT&T que, alegadamente, infringiam algumas patentes da Samsung.
Restantes mercados do mundo não vão ser afetados por esta suspensão
Na origem da situação, está um processo da empresa Massimo contra a Apple por esta última, alegadamente, violar uma patente sua com o oxímetro integrado nos mais recentes smartwatches Apple.
Para já, a venda dos Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 está suspensa nos EUA, mas a medida não se estende a mais nenhum mercado do mundo.
Também os utilizadores norte-americanos e das restantes regiões do mundo não vão ser afetados e todas as funcionalidades dos wearables vão continuar a funcionar.
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