Em setembro de 2017 ficamos a conhecer o iPhone X, uma das gerações mais disruptivas desde o lançamento do iPhone original pela mão de Steve Jobs em 2007. Entretanto, o mercado evoluiu em direção aos smartphones dobráveis, segmento liderado pela Samsung, mas ao qual a Apple não estará alheada.
A tecnológica de Cupertino estará à procura de ecrãs que não apresentem vinca, ou eixo de dobragem visível. Algo que continua a marcar presença nos cobiçados Samsung Galaxy Z Flip4 e Samsung Galaxy Z Fold4, bem como nos produtos similares de outras marcas como a Huawei, Xiaomi e OPPO, por exemplo.
Apple estuda um iPhone dobrável com ecrãs da LG e Samsung
A Apple estará a estudar a exequibilidade de um iPhone dobrável, ou iPad com ecrã dobrável. Em comum, caso não seja evidente, terão um ecrã flexível para podermos fechar e compactar os dispositivos móveis em questão.
Nesse sentido, já vimos diversas patentes da Apple a proteger legalmente várias hipóteses de execução para um Apple iPhone dobrável. Mais ainda, temos também o testemunho de Mark Gurman, dando conta da existência deste projeto no seio da Apple.
Porém, o primeiro iPhone dobrável estará ainda a dois anos de distância, com apresentação possível em setembro de 2024, sem garantias até ao momento. Entretanto, a empresa de Cupertino continua à espera de avanços no segmento dos ecrãs OLED.
Ecrã dobrável sem vinca visível e de maior durabilidade, as exigências da Apple
A empresa norte-americana estará a trabalhar junto da LG e da Samsung para conseguirem um ecrã imune a vincas e imperfeições que possam surgir com o seu uso. Segundo a publicação The Elec e outras fontes asiáticas, a procura por novos ecrãs dobráveis colocou a Apple junto das duas empresas sul-coreanas à procura de uma nova geração de displays OLED.
Importa notar que um ecrã OLED típico utiliza um substrato de vidro, uma base para lhe conferir rigidez. Porém, os ecrãs OLED dobráveis usam uma base em plástico, para além do revestimento superior ou película, também à base de plástico.
Para o seu iPhone dobrável a Apple terá exigido um sistema híbrido, com plástico e vidro a conferir a necessária rigidez ao painel OLED, sem comprometer a sua ductibilidade - capacidade de ser dobrado. No entanto, para tal é necessário um novo método de encapsulamento, ainda em desenvolvimento.
Há vários desafios a serem ultrapassados pela indústria até que o iPhone dobrável seja apresentado
A construção dos ecrãs pela LG e Samsung é apenas um dos desafios. Para além disso, há um problema a ultrapassar na produção dos ecrãs, nomeadamente na película exterior em poliamida, ou revestimento para o substrato de vidro. Este vidro é posteriormente removido com tratamento de laser, para que também a base / substrato do ecrã seja dúctil.
Nesta etapa, devido ao calor gerado pelo laser encarregue de remover o substrato de vidro, o plástico que fica no seu lugar pode sofrer com o calor. O resultado? Mais vincas e superfície inconstante devido à ação do calor extremo no plástico.
Assim sendo, a Apple estará a instar a Samsung e LG a usarem um novo substrato de vidro extra-fino com apenas 2 mm. Note-se que atualmente este substrato tem 5 mm de espessura, pelo que o novo padrão será mais fácil de dobrar e não requereria a utilização de plástico.
Esta tecnologia está atualmente em desenvolvimento, sem amostras prontas para utilização em protótipos. Ou seja, teremos que esperar pelo menos dois anos até que esta tecnologia esteja razoavelmente pronta para ser demonstrada pela Apple.
Até lá, temos agora a apresentação dos Apple iPhone 14 a 7 de setembro com formato convencional.
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