A Apple continua a trabalhar no sentido de diminuir a sua dependência das linhas de produção chinesas e demais infraestrutura de produção na China. Fá-lo, por exemplo, com os seus novos auscultadores Bluetooth, os Apple AirPods Max.
Visando precaver-se perante uma possível deterioração das relações sino-americanas, já no passado noticiamos a vontade da empresa em deslocar parte da sua produção para fora da China para países mais inócuos como o Vietname.
Os AirPods Max são os novos auscultadores Bluetooth da Apple
Agora, tal como avança a publicação DigiTimes, ficamos a saber que o novo produto já é produzido fora da China, ainda que continue a utilizar componentes, mão de obra e outros assests de empresas sediadas na China.
Por outras palavras, os novos auscultadores já são construídos noutro país, mas continuam a empregar e depender de empresas sediadas na vasta nação chinesa. No caso dos AirPods Max, as empresas são a Luxshare Precision Industry e a Goertek.
Ambas as entidades estão encarregues de montar o novo produto e deverão continuar a prestar serviços à Apple, segundo as fontes citadas. Mais ainda, as empresas chinesas terão superado a proposta das concorrentes sediadas em Taiwan.
Em Portugal custam 629 €
Ainda de acordo com as fontes da Digitimes, a Apple estará a fazer tudo o que lhe for possível para deslocar parte da produção para fora da China. Algo que inclui também o pagamento de vários bónus ao staff que esteja disposto a viajar e trabalhar fora desse país.
Ao mesmo tempo, a tecnológica de Cupertino estará a aumentar o volume de smartphones - iPhone - produzidos atualmente na Índia, distribuindo assim o risco por mais regiões, sempre na expectativa de o minimizar.
Com o recente lançamento dos AirPods Max no mercado a Apple aventura-se a fundo no mercado dos equipamentos de áudio, aproveitando também a ocasião para reforçar as linhas de produção noutros países e regiões.
Em síntese, apesar de a China continuar a ser importante para a Apple, e principal fonte de produção, certo é que a tecnológica norte-americana está a apostar de forma séria noutras nações. A Índia e o Vietname são dois desses "escapes" à China.
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