Terá o mercado Android se desinteressado pelo leitor biométrico no ecrã?

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Um dos principais objetivos quer do mercado Android, quer por parte da Apple, para este ano era incluir um leitor biométrico debaixo do ecrã dos seus equipamentos. Dada a redução significativa das margens dos ecrãs dos smartphones observada este ano, marcas como a Samsung ou a Apple viram-se obrigadas a mudar a localização dos seus sensores de impressões digitais.

O objetivo inicial era, em ambos os casos, a incorporação de um leitor biométrico debaixo do ecrã dos seus produtos. Face aos não satisfatórios resultados obtidos por esta tecnologia, as mesmas tiveram de mudar a sua abordagem à tecnologia em causa.

Vê ainda: Ming-Chi Kuo, o mercado Android parece mais interessado numa alternativa ao Face ID do que propriamente em embutir um sensor biométrico debaixo do ecrã do smartphone.

As construtoras Android verão ganhar mais dinheiro do que com um leitor de impressões digitais

Esta crença agora avançada por este conceituado analista do mercado mobile não significa, de forma alguma, que o sensor de impressões digitais debaixo do ecrã não se venha a concretizar. Na realidade, Kuo acredita que o futuro Samsung Galaxy Note9 será o primeiro smartphone a chegar ao mercado com essa tecnologia.

No entanto, ele reporta que o mercado Android olha agora com outros olhos para a tecnologia introduzida pela Apple no mês passado. Este tipo de tecnologia de mapeamento 3D deverá gerar mais lucro para as companhias envolvidas do que propriamente o novo leitor biométrico que muitos anseiam.

Tudo isto deve-se, segundo Ming-Chi Kuo, às alargadas possibilidades que esta tecnologia pode oferecer. Não só pelo fator de segurança oferecido pela mesma, mas sobretudo nas implicações que a mesma terá no segmento da Realidade Virtual.

Olhando então para o futuro, Kuo acredita que nos próximos dois a três anos iremos assistir a um aumento de duas a três vezes na oferta de sensores de reconhecimento facial 3D do que sensores de impressões digitais embutidos nos seus ecrãs.

Acreditam que o reconhecimento facial possa, efetivamente, vir a substituir os sensores de impressões digitais no futuro? Se assim for, até quando é que os dois irão coexistir na oferta do mercado? Tudo questões que, por enquanto, apenas podemos equacionar a sua resposta.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.