A Xiaomi está "sobre fogo" desde que decidiu bloquear os bootloaders na maioria dos seus terminais. A empresa alega que é uma medida necessária de forma a cumprir os parâmetros impostos pela Google.
Neste momento vários utilizadores estão desiludidos principalmente porque esta alteração chegou através de uma actualização por OTA, o que deixou terminais já desbloqueados no famoso estado de brick, ou seja, inutilizáveis.
Muito resumidamente, o bootloader é um ponto de segurança para o sistema operativo e é o meio de acesso primário para a reinstalação do mesmo. Daí a maioria das lojas considerar perda de garantia o desbloqueio por parte do consumidor.
A Xiaomi disse aos utilizadores para não se preocuparem e providenciou um método de desbloqueio. O problema é que o método é demoroso, complexo e requer permissão da parte da Xiaomi, o que pode levar até três semanas. Além de que não resolve o problema de quem está com o smartphone em brick ou bootloop.
Ter o bootloader desbloqueado pode não ser importante para utilizadores básicos mas é importante para programadores ou utilizadores avançados e essa facilidade de certa forma faz parte da identidade dos smartphones #chinaaopoder, que já são conhecidos por ser uma alternativa às empresas que operam no Ocidente em relação qualidade/preço.
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