| Característica | Detalhe |
|---|---|
| Ecrã | 12,1", LCD IPS, 120Hz, Dolby Vision |
| Áudio | 4 colunas, Dolby Atmos, jack 3,5 mm |
| Processador | Qualcomm Snapdragon 7s Gen 4 |
| RAM e armazenamento | 6 GB + 256 GB (expansível via microSD) |
| Bateria e carregamento | 12000 mAh, 33W |
Lançado a 299,99 €, o Xiaomi Redmi Pad 2 Pro posiciona-se como o tablet de eleição para quem não quer gastar o salário num iPad, mas quer algo melhor que os tablets de entrada mais básicos, como o Redmi Pad 2.
Durante as últimas semanas, testei este dispositivo não só como uma máquina de entretenimento, mas também como uma ferramenta de pesquisa leve, graças aos seus acessórios. Aqui fica a experiência real.
Experiência de utilização com o Redmi Pad 2 Pro
Design e multimédia
A primeira coisa que notamos é a construção sólida em metal. Dá uma sensação premium, embora os 610g se façam sentir se tentares segurá-lo com uma só mão durante muito tempo. O ecrã de 12.1 polegadas é o protagonista. Apesar de não ser OLED, é um LCD IPS muito competente e os 120Hz garantem uma fluidez que aprecio nesta faixa de preço.
A ver séries, o suporte a Dolby Vision ajuda, mas notei que em ambientes com muita luz (como numa esplanada), os 600 nits de brilho máximo são "curtos". Contudo, dentro de casa ou num transporte público como um comboio ou avião, a experiência é imersiva. É um companheiro de confiança para os 'devoradores' de séries.
Essa experiência de multimédia é reforçada por um sistema de 4 colunas que enche a sala e uma entrada jack 3,5 mm para os teus auscultadores com fios. Não tem a qualidade de áudio de um tablet mais caro, mas nota-se aqui um esforço muito positivo da marca em trazer uma experiência muito próxima disso. Leva nota muito positiva no áudio e há suporte para Dolby Atmos.
Produtividade e acessórios
Aqui é onde o Redmi Pad 2 Pro tenta subir de divisão. O suporte para a Redmi Smart Pen e o teclado oficial são uma mais-valia enorme. No entanto, é importante referir que terão de ser adquiridos à parte. Pudemos testá-los e deixo-te uma ideia geral de ambos.
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A caneta: é responsiva e útil para tirar notas rápidas ou desenhar esboços não muito detalhados. Tem boa qualidade e carrega por USB-C. Não se fixa magneticamente ao tablet e nota-se algum delay, pelo que para desenhos mais detalhados não é a melhor opção. Aqui o foco parece ser tirar notas de forma cómoda. Tem uma boa rejeição da palma da mão.
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O teclado: a experiência de escrita é surpreendentemente confortável, com teclas com bom curso. No entanto, tem dois defeitos que podem ser decisivos para alguns. Primeiro é que não tem trackpad, o que te obriga a tocar no ecrã constantemente para navegar. E não existe layout PT-PT, o que obriga a alguma ginástica mental com os acentos e caracteres especiais. Se isso não for um deal breaker, até serve de capa.
Performance e bateria
No dia a dia, o tablet "voa". Navegar na web, trocar entre apps e jogos médios não são problema. É claro, há que ter em conta o preço e o processador deste tablet, para saber que não é para jogar aqueles títulos pesados dos topos de gama. O armazenamento de 256GB dá uma paz de espírito enorme (cabem lá temporadas inteiras de séries). E é expansível via microSD para que nada te falte.
A bateria é, numa palavra, muito boa. Aguenta dias de uso misto sem pedir tomada. O reverso da medalha é o carregamento. Quando finalmente precisas de o carregar, prepara-te para esperar. O carregamento de 33W é lento, especialmente considerando a enorme capacidade da bateria. É daqueles para deixar a carregar durante a noite. Se assim o fizeres, nem vais sentir.
Para quem é o Redmi Pad 2 Pro?
- Para estudantes: a combinação de ecrã grande para ler PDFs, boa autonomia e suporte a caneta é perfeita;
- Para 'bingewatchers': o ecrã e o som são do melhor que vais arranjar neste preço;
- Para quem viaja: o armazenamento de 256 GB permite levar filmes offline para viagens longas sem preocupações;
- Para quem tem orçamento limitado: oferece uma experiência muito próxima de tablets de 500/600€ for uma fraçãoac do preço.
Vale a pena o upgrade?
A decisão de fazer o upgrade depende inteiramente do tipo de utilizador que és e do que exiges do teu tablet. O Redmi Pad Pro original continua a ser uma máquina muito competente para consumo de multimédia, mas este Redmi Pad 2 Pro traz argumentos de peso para quem procura mais do que apenas ver séries.
O novo processador traz fluidez superior em jogos e multitarefa que o modelo anterior não terá tanta destreza em acompanhar. Se o teu atual tablet serve apenas para o YouTube no sofá, mantém o que tens; mas se queres uma ferramenta de trabalho e lazer mais capaz, rápida e à prova de futuro, a troca justifica-se plenamente.
Conclusão
O Xiaomi Redmi Pad 2 Pro é uma "máquina" de multimédia que tenta, com sucesso, ser também uma ferramenta de produtividade leve. Se conseguires viver com um teclado sem trackpad e com o carregamento nas calmas, levas para casa um tablet robusto, com um ecrã e som de qualidade e uma bateria que nunca mais acaba. É, muito provavelmente, o melhor tablet Android qualidade-preço do momento.
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