A Xiaomi é uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo. Em Portugal, a tecnológica liderada por Lei Jun ocupa o terceiro lugar, de acordo com os últimos dados da IDC, atrás apenas da Apple e Samsung. É, assim, um fenómeno e caso de sucesso inegável no mercado lusitano e no resto do mundo.
Porém, com um vastíssimo catálogo de produtos, dos mais variados smartphones, aos vários gadgets e produtos para o lar IoT, é inevitável que alguns dos seus equipamentos não sejam tão bons como seria de esperar.
Xiaomi, Redmi ou POCO, quais são os melhores smartphones Android?
Atentando nos vários modelos que compõe as gamas Xiaomi Redmi e Xiaomi Mi (mais recentemente apenas Xiaomi), temos dezenas de equipamentos lançados nos últimos quatro anos. Aliás, podemos ainda referir a sua sub-marca POCO, entre outros "braços" da marca chinesa com forte presença em Portugal.
Em todo o caso, a Xiaomi cresceu como uma fabricante custo / benefício, primando assim pela relação qualidade / preço dos seus telemóveis. Porém, este foco no preço baixo levou a que alguns cuidados fossem ignorados, resultando em produtos imperfeitos.
A Xiaomi também teve a sua quota de dores de crescimento
Dito isto, entre todas estas marcas, alguns dos modelos não foram tão bem recebidos como seria de esperar.
Por outro lado, alguns modelos de telemóvel trouxeram vários problemas para os utilizadores com motivações e causas múltiplas, a saber:
- Lançamentos apresados, sem todos os (necessários) testes de qualidade (Q&A)
- O produto não foi submetido ao Controlo de Qualidade ideal
- Expedição, ou envio, que acabaria por sofrer percalços
- Software apressado, produto a chegar ao consumidor com imperfeições por detetar
Vários destes fatores, por si só ou cumulativamente, acabaram por nos deixar um sabor amargo, bem como aos utilizadores que adquiriram alguns dos piores smartphones da Xiaomi.
Em particular, uma falha que arruinou a experiência de utilização de vários smartphones recentes foram os problemas com os ecrãs AMOLED. Mais concretamente, o efeito de retenção de imagem (ghost screen) e efeito burn-in.
Evocamos aqui os infames ecrãs AMOLED da Tianma, empregues nos modelos mais acessíveis da marca como os Redmi Note. Os relatos apontavam, com preocupante frequência, falhas horríveis nestes ecrãs. Com efeito, basta efetuar uma pesquisa através do portal XDA Developers, com ambas as palavras-chave.
Falhas técnicas e componentes dúbios condenaram estes smartphones Xiaomi
- Redmi Note 8
- Redmi Note 7
- Redmi Note 5
- Mi A2(6X)
- Redmi Note 9T
- Redmi Note 9 Pro
- Redmi Note 9S
Importa notar que muitos destes modelos foram bem sucedidos no mercado, mesmo com os erros ou lapsos aqui em evidência. Isto prova (também) que nem todas as unidades dos modelos citados, ou lotes foram afetados por igual. Não obstante, estes serão os modelos menos fiáveis da marca.
A durabilidade do produto pressupõe, como facilmente se compreende, a boa ordem de operação dos componentes que o compõe, pelo que componentes mais "fracos", comprometeram a durabilidade do produto.
Xiaomi aprendeu com os erros, merecendo um voto de confiança
Os percalços enfrentados pela Xiaomi ao longo dos últimos anos, bem como o escrutínio público, servem de base e lição à marca para reforçar aspetos-chave das suas linhas de produção.
Vemos assim, nos últimos anos, uma melhoria gradual da qualidade de construção dos seus smartphones, mesmo os mais baratos, para além de menos queixas dos utilizadores.
Em suma, a Xiaomi mostra ter aprendido com os erros do passado e, felizmente, melhora a cada nova geração de produtos, a experiência de utilização que entrega aos utilizadores.
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