Xiaomi 13 Pro: a explicação oficial para a opção de ecrã curvo

Mónica Marques
Mónica Marques
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Recentemente, a marca chinesa revelou a sua série de smartphones de topo Xiaomi 13, que inclui o modelo avançado Pro.

Este traz consigo um ecrã curvo que suscitou algumas questões entre o público. Agora, Lei Jun, CEO da Xiaomi, explica a razão desta escolha.

Lei Jun explica a razão do ecrã curvo do Xiaomi 13 Pro

Xiaomi 13 Pro
Lei Jun, CEO da marca chinesa, afirmou na rede social Twitter que em breve a série Xiaomi 13 será lançada a nível global Crédito@LeiJun/Twitter

Há uma semana, a marca chinesa apresentou oficialmente uma das suas séries de smartphones mais aguardadas do ano: Xiaomi 13. A nova série traz consigo o modelo base e o Xiaomi 13 Pro que chegou equipado com um ecrã curvo enquanto o seu congénere conta com um painel plano.

A escolha deste ecrã curvo tem vindo a suscitar algumas questões e dúvidas no mundo Web. Hoje, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, resolveu explicar a razão desta opção.

Segundo Lei Jun, um ecrã plano iria tornar este modelo mais grosso, o que é uma característica que os utilizadores não iam gostar de ver num smartphone premium. Ainda que o responsável da marca não tenha especificado, supõe-se que um painel plano não iria alterar a espessura física do modelo, mas iria conferir a sensação de uma espessura maior na palma da mão.

Por esta razão, a marca optou por integrar um ecrã curvo para um visual e uma sensação de toque mais elegante e esperada no segmento premium em que o modelo está integrado.

Quanto às restantes especificações do ecrã deste terminal, o painel de 6,73 polegadas fornece uma resolução 2K (3200x1440 pixéis) e uma taxa de atualização variável entre 1 e 120 Hz.

Conta também com suporte para HDR10+ e um brilho máximo de 1.900 nit. No que respeita à espessura, o Xiaomi 13 Pro é mais grosso que o modelo base, mas vários fatores podem contribuir para isso, desde a capacidade da bateria até ao tamanho da câmara.

Xiaomi enfrenta rumores de despedimentos em massa

Outras notícias relacionadas com a Xiaomi dão conta que a empresa está a realizar um processo de despedimentos em massa. Segundo os rumores divulgados, a escala de despedimentos é significativa, com equipas a serem reduzidas na ordem dos 40% e 75%.

As mesmas fontes adiantam que o número de despedimentos neste processo pode afetar 6.000 trabalhadores. É importante salientar que a Xiaomi ainda não fez qualquer comentário oficial sobre estes alegados despedimentos.

Estas notícias surgem num momento em que a Xiaomi enfrenta alguma pressão financeira refletida nos últimos relatórios trimestrais que apontam para quedas sucessivas no mercado, face ao ano anterior.

Perante esta situação financeira, a empresa poderá estar à procura de reduzir custos com a sua força de trabalho. Recorde-se que a 30 de setembro a empresa tinha 35.314 trabalhadores a tempo inteiro, sendo que 32.609 desses trabalhadores estavam baseados na China continental.

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Mónica Marques
Mónica Marques
Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt