Recentemente, a marca chinesa revelou a sua série de smartphones de topo Xiaomi 13, que inclui o modelo avançado Pro.
Este traz consigo um ecrã curvo que suscitou algumas questões entre o público. Agora, Lei Jun, CEO da Xiaomi, explica a razão desta escolha.
Lei Jun explica a razão do ecrã curvo do Xiaomi 13 Pro
Há uma semana, a marca chinesa apresentou oficialmente uma das suas séries de smartphones mais aguardadas do ano: Xiaomi 13. A nova série traz consigo o modelo base e o Xiaomi 13 Pro que chegou equipado com um ecrã curvo enquanto o seu congénere conta com um painel plano.
A escolha deste ecrã curvo tem vindo a suscitar algumas questões e dúvidas no mundo Web. Hoje, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, resolveu explicar a razão desta opção.
Segundo Lei Jun, um ecrã plano iria tornar este modelo mais grosso, o que é uma característica que os utilizadores não iam gostar de ver num smartphone premium. Ainda que o responsável da marca não tenha especificado, supõe-se que um painel plano não iria alterar a espessura física do modelo, mas iria conferir a sensação de uma espessura maior na palma da mão.
Por esta razão, a marca optou por integrar um ecrã curvo para um visual e uma sensação de toque mais elegante e esperada no segmento premium em que o modelo está integrado.
Quanto às restantes especificações do ecrã deste terminal, o painel de 6,73 polegadas fornece uma resolução 2K (3200x1440 pixéis) e uma taxa de atualização variável entre 1 e 120 Hz.
Conta também com suporte para HDR10+ e um brilho máximo de 1.900 nit. No que respeita à espessura, o Xiaomi 13 Pro é mais grosso que o modelo base, mas vários fatores podem contribuir para isso, desde a capacidade da bateria até ao tamanho da câmara.
Xiaomi enfrenta rumores de despedimentos em massa
Outras notícias relacionadas com a Xiaomi dão conta que a empresa está a realizar um processo de despedimentos em massa. Segundo os rumores divulgados, a escala de despedimentos é significativa, com equipas a serem reduzidas na ordem dos 40% e 75%.
As mesmas fontes adiantam que o número de despedimentos neste processo pode afetar 6.000 trabalhadores. É importante salientar que a Xiaomi ainda não fez qualquer comentário oficial sobre estes alegados despedimentos.
Estas notícias surgem num momento em que a Xiaomi enfrenta alguma pressão financeira refletida nos últimos relatórios trimestrais que apontam para quedas sucessivas no mercado, face ao ano anterior.
Perante esta situação financeira, a empresa poderá estar à procura de reduzir custos com a sua força de trabalho. Recorde-se que a 30 de setembro a empresa tinha 35.314 trabalhadores a tempo inteiro, sendo que 32.609 desses trabalhadores estavam baseados na China continental.
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