Xiaomi 13 e Samsung Galaxy S23, dois dos próximos astros a chegar ao mercado no final de 2022 e início de 2023. Para a Europa, a chegada de ambos os smartphones deve ocorrer no 1.º trimestre de 2023, equipados já com o processador Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm. Este é o chipset que pode finalmente fazer frente ao A16 Bionic dos Apple iPhone 14 Pro.
Entretanto, a supremacia da Apple e dos novos iPhone 14 continuará irrefutável e cristalizada nos resultados de benchmark. Assim, como já devem ter percebido, as expectativas do mercado Android estão em grande parte concentradas no futuro da Qualcomm. Com as primeiras fugas de informação a dar conta de um bom salto evolutivo, contamos com mais desempenho e eficiência energética.
A velha picardia entre Android e iOS continuará em 2023 com novas apostas da Samsung e Xiaomi
A Samsung, no que lhe concerne, continua também a desenvolver os seus próprios chipsets Exynos como alternativa, in house, aos chipsets Qualcomm. Ainda que a sua fama a reconhecimento global não seja tão imediato face às soluções da tecnológica norte-americana, certo é que na gama Android, os smartphones Samsung são os maiores rivais para os Apple iPhone.
O duelo entre Android e iOS será sobretudo disputado nos benchmarks. Ou seja, no poder dos respetivos processadores, sendo que atualmente o A16 Bionic não tem rival.
Por isso, aguardamos com expectativa a próxima apresentação e da Qualcomm, possivelmente nos últimos dias de novembro, ou primeira semana de dezembro. Note-se que o evento ainda não foi confirmado pela empresa, mas não deverá destoar dos anos anteriores relativamente à calendarização.
Snapdragon 8 Gen 2 pode catapultar uma nova geração de smartphones Android
Assim sendo, o duelo será medido em nanómetros na litografia dos próximos processadores e Hz na frequência máxima de processamento dos seus núcleos. De momento, contudo, a supremacia resido no A16 Bionic da Apple com litografia a 4 nm.
O processador dos iPhone 14 Pro, apesar de similar ao modelo prévio, A15 Bionic dos iPhone 14, supera já o Snapdragon 8+ Gen 1 da Qualcomm. À data de redação deste artigo, é o melhor chipset disponível para smartphones Android, superando a oferta da Samsung (Exynos) em poder e eficiência energética.
Portanto, aguardamos pela nova vaga de anúncios e, sobretudo, pelos avanços feitos pela TSMC, a principal fabricante mundial de chipsets e semicondutores. Será graças aos seus esforços que uma nova geração de chipsets "ultra high frequency" poderá chegar aos 3,5 GHz de poder de processamento, a ser empregue pela Qualcomm e, possivelmente, também pela Samsung.
TSCM pode ter mão em todos os chipsets topo de gama em 2023
Segundo fontes próximas da indústria, não só a próxima geração de smartphones Apple iPhone 15 usará o A17 Bionic com litografia de 3 nm, como várias tecnológicas como a Qualcomm tirará partido deste padrão no próximo ano. Desse modo, os principais processadores a equipar os smartphones topo de gama para o próximo ano poderão ter "mão" da TSMC.
Importa notar que o desempenho de um smartphone não se deve apenas ao processador que lhe dá o "motor". Importa ter em consideração as demais caraterísticas físicas como a memória RAM e armazenamento, com respetivos padrões, mas também o software como o sistema operativo.
Poderíamos também mencionar fatores físicos como o sistema de gestão térmica ou arrefecimento, entre outros pontos. No entanto, será sempre o software a ter a última palavra, com o debate entre o Android e iOS a continuar acesso ano após ano.
Cada nova geração de smartphones comporta ganhos significativos de desempenho
Assim sendo, é com grande expectativa que olhamos para o futuro. Para aquilo que os Samsung Galaxy S23, Xiaomi 13, OPPO Find X6 nos proporcionarão já no próximo ano.
Entretanto, podemos desfrutar do novo padrão de qualidade introduzido pelos Apple iPhone 14, em particular nos iPhone 14 Pro e a respetiva ilha dinâmica.
Não obstante, vemos gradualmente o gap, o hiato de desempenho entre processadores Apple Bionic e principais alternativa no mundo Android a diminuir.
Em particular devido aos esforços da Qualcomm no acompanhamento e aproveitamento dos novos processos de fabrico.
Por fim, cumpre ressalvar o bom trabalho feito pela Google no seu Android, bem como pelas principais fabricantes de smartphones ao dar prioridade à fluidez de sistema e respetivo desempenho.
Em suma, quem fica a ganhar, ano após ano, é o consumidor, mesmo que o preço de venda ao público dos produtos seja gradualmente superior.
Editores 4gnews recomendam: