O WhatsApp é sem sombra de dúvida a plataforma de comunicações instantâneas mais popular do mundo. Não obstante, a app de mensagens é pontualmente acometida por algumas brechas ou lacunas de segurança que, segundo Pavel Durov, homem forte da Telegram, são o indício de algo muito pior.
Segundo o fundador da Telegram, os "Hackers podiam ter acesso completo a tudo o que se passava no WhatsApp dos utilizadores", referindo-se a uma brecha recente na segurança da plataforma. Lapso que a plataforma do grupo Meta se apressou a colmatar com uma atualização da app para Android e iOS.
Pavel Durov insta os utilizadores a afastarem-se do WhatsApp - "É uma ferramenta de vigilância"
O WhatsApp tem sido noticiado por todas as funções que gradualmente adiciona à sua plataforma, ou pelas alterações ao funcionamento de determinados aspetos da sua app. Todavia, recentemente alertamos para uma falha de segurança com o seu serviço que ficou resolvida com a disponibilização de uma atualização de emergência.
Este lapso afetou, de igual modo, as versões para Android e iOS desta aplicação de mensagens e veio também trazer novas críticas do fundador da plataforma rival, Telegram, para o WhatsApp.
Segundo Durov, os "hackers podiam ter acesso completo a tudo o que se passava no WhatsApp dos utilizadores". Como se não bastasse, o executivo referiu-se ao WhatsApp como uma plataforma de vigilância e ferramenta de obtenção de informações.
O WhatsApp está pejado de backdoors, por muito que as tentem combater
Durov garante que o WhatsApp sofreu uma forte brecha de segurança cujos efeitos foram rapidamente aplacados pela empresa sob a alçada de Mark Zuckerberg.
Não obstante, enquanto a lacuna existiu, uma parte mal intencionada podia obter acesso pleno ao smartphone da vítima, por exemplo.
Mais ainda, o fundador da Telegram referiu que o WhatsApp passou por algo similar em 2017, 2018, 2019 e também em 2020.
Em todas essas instâncias os dados e informações dos utilizadores ficaram expostos a backdoors como o prova o hacking ao telefone de Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, vítima de uma destas brechas,
Pavel Durov afirma que o WhatsApp está pejado de portas escondidas, as back doors que, uma vez sendo descobertas, são simplesmente alteradas para voltarem a ser introduzidas no código das aplicações, voltando assim a vigorar.
Telegram não precisa de publicidade, está a crescer e recomenda-se
Em suma, para Durov, não importa quantas atualizações de emergência cheguem ao WhatsApp para Android e iOS. A própria estrutura da plataforma está de tal modo estudada e dissecada por várias agências organizadas e dedicadas ao hacking que de pouco adiante o esforço constante dos responsáveis da app de mensagens.
Durov garante ainda que a sua Telegram não precisa de mais publicidade. Com mais de 700 milhões de utilizadores ativos mundialmente, e 2 milhões de novas adesões, a sua plataforma de mensagens instantâneas está em pleno crescendo.
Assim, cabe apenas ao utilizador a decisão sobre o risco. A comodidade e ubiquidade do WhatsApp é inegável. Todos temos pelo menos um contacto na lista telefónica que está no WhatsApp (provavelmente a maioria estará), sendo agora uma decisão pessoal.
Existem, por fim, alternativas mais seguras ainda como a Signal, apesar de a Telegram ser vista amplamente como a alternativa ao WhatsApp, sendo certamente a mais popular nesse papel.
Editores 4gnews recomendam: