Conforme avança o Ars Technica, um tribunal americano em Seattle decidiu contra o FBI num caso onde a entidade tirou uma fotografia do ecrã de um smartphone sem um mandato. O FBI pegou no smartphone e tirou fotografia do ecrã de bloqueio, num caso específico.
O smartphone em questão pertence a Joseph Sam, que foi acusado dos crimes de roubo e violência. O seu equipamento, um Motorola, foi ligado por um dos agentes da polícia, aquando da sua detenção. Além disso, o FBI removeu o equipamento da sala de provas e ligou-o, tirando uma fotografia do ecrã de desbloqueio.
A alcunha de Joseph Sam estava no ecrã de desbloqueio, provando ser uma prova importante durante o processo. O advogado de Sam contestou, indicando que as provas foram obtidas de forma ilegal, não respeitando a privacidade do seu cliente.
O tribunal decidiu que as provas são válidas e que a polícia pode ter necessidade de revistar o criminoso, incluindo o seu telemóvel. Contudo, o tribunal condenou as ações do FBI, onde qualquer interferência posterior com as provas precisa de ser justificada com um mandato.
Caso é reminiscente de um conflito entre o FBI e a Apple
O FBI entrou em conflito com a Apple durante várias ocasiões onde a entidade solicitava à Apple que desbloqueasse os iPhones de criminosos para ajudar nas investigações. A Apple, sendo uma fabricante neutra, negou auxiliar o FBI dessa forma, indicando que seria uma violação da privacidade dos clientes.
Na verdade, o FBI solicitou à Apple que criasse uma "chave-mestra" para desbloquear todos os iPhones, algo que a Apple se recusou prontamente a fazer.
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