A Uber tem andado debaixo de fogo a nível mundial por polémicas sinceramente desnecessárias. Travis Kalanick, o até então CEO da Uber, sempre mostrou uma enorme paixão, mas pouco controle na liderança da empresa a nível interno.
Foram escândalos de executivos a obterem análises médicas de uma mulher que alegadamente foi violada por um condutor Uber na Índia, foram processos da Google sobre o roubo de informações intelectuais para a construção de carros autónomos.
Vê ainda: pequeno desentendimento com um condutor Uber que reclamava a perda de dinheiro pelas drásticas mudanças nos preços das viagens. (vídeo em baixo).
Travis Kalanick teve também há pouco o falecimento da sua mãe, que não ajudou certamente a manter a cabeça fria em momentos temperamentais. Com tudo isto a administração solicitou a sua retirada.
Ainda não se sabe quem tomará o lugar de CEO da Uber
Embora sem o título de CEO, Travis continua a ser o indivíduo que mais shares na companhia tem e continuará com um lugar na "mesa" mesmo depois da sua retirada como Chief executive officer.
"Adoro a Uber mais do que outra coisa no mundo, mas neste momento difícil da minha vida decidi aceitar a proposta dos investidores e dar um retirar-me do posto para que volte a construir algo, em vez de distraída com outras batalhas" Referiu Travis Kalanick ao Times.
Já a administração referiu: "Travis sempre pôs a Uber em primeiro lugar. Esta é uma decisão arriscada e mostra mais uma vez a sua devoção para com a Uber. Ao deixar o cargo, (Travis) tomará o seu tempo para curar a sua tragédia pessoal dando espaço à empresa para encarar mais um passo na sua história."
Assim sendo, a companhia tem uma enorme tarefa pela frente, voltar a dar a segurança aos seus condutores e funcionários. Em termos de serviço oferecido honestamente nunca pude reclamar. Como constante utilizador Uber, acredito que é uma empresa que continuará a revolucionar o mundo na forma como nos deslocamos.
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