Em fevereiro deste ano, a Tesla conseguiu aumentar as suas vendas no mercado chinês em cerca de 26%.
O sucesso fica a dever-se à estratégia de redução de preços adotada naquele mercado, onde foram vendidas 33.923 unidades da marca.
Redução de preços leva Tesla a recuperar um dos mercados mais importantes do mundo
Ao longo da primeira metade de 2022, a Tesla começou a registar uma queda nas suas vendas no mercado chinês. Esta era uma situação preocupante para a marca de Elon Musk, visto que a China é o maior consumidor de veículos elétricos do mundo.
Para combater a tendência, a marca optou por uma estratégia arrojada e reduziu, duas vezes os preços praticados, desde outubro de 2022. Os resultados começaram a sentir-se logo no início deste ano.
No mês de fevereiro, a Tesla conseguiu vender 33.923 unidades e entregar um total de 74.402 veículos elétricos. Estes números traduzem-se num aumento de cerca de 26% nas suas vendas naquele mercado.
Para já, todos os especialistas são unânimes na opinião de que esta estratégia revelou-se um sucesso e que poderá levar a marca a recuperar um dos mais importantes (senão mesmo o mais importante) mercados do mundo, no que respeita a veículos elétricos.
Proprietários de modelos Tesla contestaram redução de preços
De acordo com os dados divulgados, depois de ter reduzido os preços, a Tesla recebeu 30.000 novos pedidos para veículos elétricos, em apenas três dias. Mais: os locais de venda deste tipo de veículo registaram um aumento de 500% nas suas vendas, após o anúncio da marca.
No entanto, nem todos viram esta redução de preços como algo bom. Depois do anúncio, vários proprietários de veículos Tesla vieram a público criticar a marca e contestar esta estratégia. Tudo porque consideraram que compraram carros sobrevalorizados que, com estes cortes de preços, iriam diminuir o seu valor comercial no mercado.
No ano passado, a procura por veículos elétricos diminuiu na China devido à política zero Covid que impôs várias restrições e que levou a uma desaceleração preocupante da economia chinesa.
Acrescente-se ainda o facto de o governo chinês ter encerrado o subsídio dado a todos os consumidores que adquirissem um veículo elétrico, 13 anos após este ter entrado em vigor. Este ponto em específico colocou bastante pressão nos fabricantes de veículos elétricos, nos quais se inclui a Tesla.
Por outro lado, este mercado conta já com muitas marcas chinesas produtoras deste tipo de veículos que representam uma forte concorrência à fabricante norte-americana.
Mas parece que a estratégia de redução de preços praticada pela Tesla está a ser bem-sucedida no combate a todas estas condições que, anteriormente, levaram a marca a perder terreno no mercado chinês.
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