As famílias portuguesas continuam a mostrar uma preferência notável pelo telefone fixo, com uma taxa de penetração que ultrapassa os 97% nos agregados domésticos privados. Este dado, revelado num recente estudo da ANACOM, evidencia uma tendência consistente na adesão ao serviço telefónico fixo (SFT). Este manteve em crescimento mesmo com a ascensão dos smartphones e das tecnologias móveis.
O relatório da ANACOM destaca que o número de acessos telefónicos principais atingiu aproximadamente 5,5 milhões. Isto revela um crescimento modesto de 1,6% comparado ao ano anterior. Este aumento é atribuído principalmente ao crescimento dos acessos via redes de fibra ótica e TV por cabo. Algo que reforça a importância destas tecnologias na expansão da telefonia fixa em Portugal.
Os acessos suportados em redes de nova geração, incluindo FTTH, redes de TV por cabo e redes móveis em local fixo, representam agora 91,5% do total de acessos telefónicos. Também este é aumento significativo em comparação com o ano anterior. Paralelamente, os acessos analógicos sofreram uma diminuição de 25,5%, refletindo uma clara transição para tecnologias mais avançadas.
Um dado interessante do relatório é a diminuição acentuada no número de postos públicos e no tráfego originado por estes. O fenómeno é uma clara indicação da mudança nos hábitos de comunicação dos portugueses. Estes estão cada vez mais a optar por chamadas através de telemóveis e outras formas de comunicação baseadas na Internet.
MEO lidera clientes com telefone fixo
No cenário competitivo, a MEO continua a liderar com 41,7% da quota de clientes de acesso direto, seguida pelo Grupo NOS, Vodafone, e NOWO. Observa-se uma ligeira variação nas quotas de mercado entre estas operadoras, refletindo a dinâmica competitiva do setor em Portugal.
Este panorama do serviço telefónico fixo em Portugal mostra um setor em constante adaptação, influenciado pela tecnologia e mudanças nos padrões de consumo. A prevalência da telefonia fixa, apesar das alternativas digitais, sublinha a sua importância contínua na sociedade portuguesa.
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