De acordo com um relatório do Wall Street, técnicos a serviço da Huawei tem colaborado com governos africanos para que os mesmos possam espiar os seus adversários políticos. Isto inclui mensagens encriptadas como do WhatsApp e Skype.
Adicionalmente, são ainda usados dados móveis para localizar e seguir políticos da oposição. Esta intercetação de comunicações é feita através da Zicta, a autoridade de telecomunicações da Zambia que trabalha com a Huawei.
Esta informação veio por admissão do próprio governo zambiano, que declarou utilizar a Zicta como meio de luta contra as 'fake news'. O governo quer certificar-se que sites de notícias com ideias opostas não proliferam no país.
A Huawei nega qualquer envolvência na situação
A Huawei negou que alguma vez tenha praticado este tipo de atividades. A gigante chinesa afirma que fez investigações internas e a conclusão é que nenhum dos seus funcionários estão envolvidos em tais operações, nem possuem as capacidades para tal.
Seja verdade ou ficção, esta é mais uma acusação para a 'coleção' da Huawei. Em relação à controvérsia com os Estados Unidos, as coisas pareciam estar finalmente resolvidas. Contudo, Trump declarou há uns dias que a empresa chinesa continua proibida de negociar com empresas americanas, o que torna o futuro da Huawei com o Android uma incógnita.
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