Os audiolivros têm sido um importante filão que muitas editoras de vários países exploram de forma crescente, aproveitando a facilidade de utilização que uma obra deste género permite, sobretudo na era do ‘multitasking’.
No entanto, apesar de os conteúdos áudio serem cada vez mais populares, o consumo de audiolivros em Portugal é ainda residual face ao consumo de livros em papel.
A nova aposta que a Spotify acaba de anunciar neste segmento para os seus serviços Premium espreita sobretudo o mercado internacional, mesmo que uma nova geração de utilizadores portugueses, mais recetivos à literatura em formato áudio e em língua inglesa, possa aproveitar esta funcionalidade.
Mais de 100 novas editoras em carteira
O alargamento da biblioteca de audiolivros disponibilizados pela Spotify no seu serviço premium tem como base um novo acordo celebrado com o Ingram Content Group, um dos maiores distribuidores de livros a nível mundial, que inclui plataformas de impressão e auto-publicação.
O acordo prevê a adição de obras de mais de cem editoras independentes – incluindo a Europa Editions, Milkweed Editions, G&D Media, Bard Press e New Society Publishers -, algumas com títulos best-sellers e autores premiados, como é o caso do Sul Africano Damon Galgut, vencedor do Booker Prize 2021 com «A promessa».
“A parceria com o Ingram Content Group é parte do nosso objetivo de trazer mais autores independentes ao Spotify, para que os seus livros sejam ouvidos por meio da nossa oferta Audiobooks no serviço Premium”, refere em comunicado Duncan Bruce, Diretor de Audiobook Partnerships & Licensing da Spotify.
De acordo com a Spotify, desde o início da oferta de audiobooks no plano Premium, em 2023, “cada vez mais pessoas se juntaram ao serviço para experimentar novos e diferentes livros, com centenas de milhar de títulos ouvidos”.