É hoje, dia 24 de julho, que o satélite Aeolus começa o seu caminho para reentrar na atmosfera terrestre e chegar ao final da sua missão e vida.
O satélite foi lançado para o espaço em agosto de 2018 com a missão de recolher dados para melhorar as previsões meteorológicas, agora chegou o tempo da reforma.
Última manobra do satélite Aeolus será a 28 de julho
Hoje, o satélite Aelous começa o seu caminho de regresso à Terra, ou melhor, a sua reentrada na atmosfera terrestre. A Agência Espacial Europeia (ESA) já explicou, detalhadamente, todo o processo deste regresso, sendo que a última manobra do equipamento irá acontecer, na próxima sexta-feira, dia 28 de julho.
Recorde-se que foi em agosto de 2018 que o Aeolus foi lançado para o espaço com a missão de recolher dados para ajudar a melhorar as previsões meteorológicas. Para cumprir com o seu trabalho, o satélite estava a uma altitude operacional de 320 quilómetros.
Ora, a partir de hoje, o equipamento vai recorrer ao combustível que ainda tem para iniciar o caminho de regresso que começa com uma mudança de altitude de 280 quilómetros. Assim que atinja este marco, a ESA inicia os trabalhos para ajudar o satélite a reentrar na atmosfera terrestre.
De acordo com o plano traçado pela ESA, na próxima sexta-feira, o Aeolus será guiado para uma altitude de 120 quilómetros, sendo que aos 80 quilómetros de altitude e com a reentrada na atmosfera terrestre deverá já ter uma grande área a arder.
A equipa da ESA irá conduzir depois os fragmentos restantes deste satélite para o Oceano Atlântico, ainda que não seja possível prever com exatidão o local, onde os destroços vão cair. O responsável pela área de lixo espacial da Agência Europeia, Holger Krag, esclareceu que apenas 20% do satélite poderá cair no Oceano Atlântico e que não estão definidos planos para recuperar estes destroços.
Este regresso do Aeolus, de acordo com a ESA, cumpre com o objetivo da Agência para reduzir os detritos espaciais e as reentradas em atmosfera, sem qualquer tipo de controlo. Este é um problema que tem vindo a crescer em dimensão, uma vez que são lançados para o espaço cada vez mais objetos e veículos.
De acordo com Holger Krag, todos os anos aproximadamente 100 toneladas de lixo espacial faz o seu regresso à Terra. Por essa razão, o responsável da ESA para o lixo espacial alerta para a necessidade de, no futuro, todos os equipamentos enviados para o espaço terem condições e tecnologia para fazer um regresso à Terra de forma controlada.
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