A autonomia de bateria sempre foi uma preocupação. Tudo porque em nome da estética ou de um desempenho de topo, a bateria podia ser afetada negativamente. Mas atualmente os utilizadores exigem mais e melhor e agora há tecnologia que permite aos fabricantes responder às exigências dos consumidores.
Este ano, uma das tendências mais fortes do mercado de smartphones são baterias massivas com capacidades superiores a 6.000 mAh e neste artigo explicamos-te como tudo é possível agora.
A chegada dos ânodos de silício de carbono

Até há pouco tempo, as baterias dos smartphones eram compostas por células de iões de lítio, mas agora estamos a dar as boas-vindas a unidades concebidas em ânodos de silício de carbono.
As baterias feitas neste material fornecem uma maior densidade energética, melhor estabilidade térmica e ainda potencial para carregarem mais rapidamente. Isto significa que são capazes de fornecer mais autonomia sem fazerem engordar os terminais móveis.
E já temos vários modelos disponíveis no mercado que estão equipados com este novo tipo de baterias. Por exemplo, o Redmi Turbo 4 Pro da Xiaomi que chegou com uma bateria de ânodos de silício de carbono com uma capacidade de 7.550 mAh.
Uma bateria com 10.000 mAh de capacidade? Sim, é possível
As baterias de ânodos de silício de carbono podem alcançar uma capacidade que anteriormente se pensava impossível. Um bom exemplo é a bateria de 10.000 mAh que a Realme apresentou recentemente.
Esta unidade massiva consegue registar uma densidade energética de 887 Wh/L. Melhor: consegue ficar alojada num smartphone com apenas 212 gramas de peso e 8,5 mm de espessura; dimensões habituais num modelo elegante.
Com este exemplo, a Realme conseguiu demonstrar o potencial das baterias de ânodos de silício de carbono em capacidade, sem afetarem as medidas do telefone. E o melhor de tudo é que esta bateria monstro da Realme conta com suporte para carregamento rápido de 100 watts.
Para já, foi apresentada na forma de protótipo, mas é algo que a marca pode lançar futuramente no mercado.
Marcas chinesas estão a ser pioneiras
Este tipo de baterias está a registar um crescimento no mercado, muito graças às marcas chinesas que estão a ser pioneiras na sua utilização.
Xiaomi, Realme, Honor, são apenas algumas das marcas que estão a apostar neste tipo de material para as suas baterias.
Para já, Apple e Samsung estão a resistir a esta tendência e a manterem-se fiéis às unidades de iões de lítio, mesmo que isso signifique fazer cedências em especificações nos seus modelos reconhecidamente Slim.