Receitas da MEO, NOS, Vodafone e NOWO não param de crescer

Bruno Coelho
Bruno Coelho
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Com os preços a aumentar de forma constante nos últimos tempos, as receitas das operadoras em Portugal não param de crescer. Quem o diz é a ANACOM, no seu mais recente relatório publicado esta sexta-feira.

Relativamente ao primeiro trimestre de 2024, há a destacar 540 milhões de euros (sem IVA) de receitas de serviços em pacote das operadoras. Estes representam 53,4% do total das receitas retalhistas e aumentaram 9,0% face ao primeiro trimestre do ano passado.

540 milhões de euros de receitas no primeiro trimestre de 2024

É referido que “há três trimestres consecutivos que se tem vindo a registar um crescimento anual em torno de 9%”. Isto é algo que não acontecia desde 2016 e os grandes responsáveis parecem ser as receitas das ofertas 4 e 5P e, em geral, do segmento residencial.

Este mesmo segmento residencial engloba 86,6% das receitas dos pacotes de serviços das principais operadoras. Quanto às receitas 4 e 5P, representam 68,5% do total de receitas em pacote e 36,5% do total de receitas retalhistas.

Receita média mensal por subscritor de pacote rende 38,51 € às operadoras

Em números concretos, a receita média mensal por subscritor de pacote rende 38,51 € às operadoras. Com um crescimento anual de 6,4%, este é o mais crescimento registado desde 2016. No caso das ofertas 4 e 5P, a receita média mensal registada é de 47,16 €, um crescimento de 5,3%. Para as ofertas 3P, o crescimento de 4,9% é menor, cifrando-se nos 29,68 €.

A MEO é a operadora com maior quota de subscritores de serviços em pacote, com 41,6%. Esta é seguida pela NOS, com 35,1%, a Vodafone, com 20,5%, e a NOWO com 2,7%.

Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está na 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 100 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como a Mobile World Congress e IFA.