A Razer aventurou-se nos últimos dois anos no recém mercado dos smartphones gaming. O Razer Phone e a sua sequela Phone 2 chamaram a atenção. Contudo, parece que não vai durar muito mais.
Relatórios indicam que a carismática empresa fez alguns cortes na equipa de funcionários. Mais especificamente no departamento mobile.
Nesse sentido, cerca de 2% da equipa receberam a rescisão e vários projectos foram por água abaixo. Estas mudanças refletem uma "reestruturação" que a Razer está a atravessar.
Razer Phone 3 é algo que não iremos ver tão cedo
Assim sendo, a Razer não confirmou ou desmentiu o contexto destes despedimentos. Contudo, temos alguns sinais que apontam para o abandono total dos smartphones Razer.
Em primeiro lugar, a maioria do departamento mobile recebeu a rescisão. Basta usarmos um pouco de lógica para perceber que se a Razer despediu quase toda a sua equipa de smartphones, é improvável que vejamos um lançamento este ano.
Em segundo lugar, algumas fontes indicam que esta redução na equipa se deve aos altos custos de produção dos smartphones Razer. Embora tenham usufruído de algum sucesso, parece que não foi suficiente para motivar a empresa a continuar.
A Razer Game Store é outro projeto que será terminado, já no dia 28. Portanto podemos concluir que a fabricante está numa fase de downsizing para reduzir custos e focar-se no seu modelo de negócio principal: periféricos.
A ironia de toda a situação é que temos visto cada vez mais marcas a apostar em smartphones gaming. Xiaomi, Oppo e Vivo são algumas. Contudo, o maior nome do mercado em dispositivos gaming não conseguiu singrar nesse segmento.
Em suma, isto só demonstra como os smartphones representam um mercado super agressivo. Até mesmo para uma empresa com nome como a Razer, conseguir um espaço consistente neste segmento provou ser demasiado para a fabricante.
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