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Que segredos escondes, Google? Vazaram informações que a empresa confirma

Luís Guedes
Luís Guedes
Tempo de leitura: 2 min.

Recentemente, falou-se acerca da divulgação de cerca de 2 500 documentos internos da Google. O problema é que a empresa confirmou mesmo a autenticidade dessas suspeitas, que levantam algumas questões de segurança acerca da Google.

De acordo com a New York Post, há um especialista na área que conseguiu concluir que a empresa não é propriamente transparente com o utilizador, face aos seus utilizadores. Isto porque, no seu entender, a Google “diz uma coisa e faz outra”.

Os documentos vazados permitem conhecer os "ingredientes", mas não a "receita"

Google Tablet

Como a mesma fonte refere, é certo que o funcionamento do motor de busca da Google é relativamente desconhecido para o público. Tanto assim é que se torna difícil compreender os critérios que permitem calcular as classificações.

Quem o chegou a advogar foi um funcionário da própria empresa. Em 2016, este funcionário cujo nome não foi identificado pelo New York Post, disse que o mecanismo não “tem uma pontuação de autoridade de site”.

Ainda assim, através dos documentos vazados, torna-se possível detetar alguns fatores importantes no algoritmo da Google. As taxas de cliques, os dados do Chrome e o tamanho do site são alguns dos fatores associados.

Nas palavras de Michael King, CEO do iPullRank, “não temos a receita que o Google está a usar para buscas, mas agora temos uma indicação muito clara de quais são os ingredientes” (via New York Post).

Outra grande acusação que a Google tem sofrido há alguns anos tem a ver com a sua suposta inclinação para a esquerda política. Quem chegou a defender essa mesma teoria foi Robert Epstein, que chegou a alegar que a Google foi responsável por milhões de votos a favor de Hillary Clinton. Sobre o assunto, a Google nega de forma veemente as alegações e assegura que o mecanismo de busca não é politizado.

A Google garante que os documentos vazados não são atualizados

Uma nota que a empresa fez questão de deixar foi que os documentos vazados não são abrangentes nem atualizados face ao que acontece hoje em dia.

Posto isto, continua uma questão por responder: de que forma a Google usou os fatores de classificação? Os documentos não permitem descobrir se a empresa os implementou ou se era um simples teste. Na verdade, podem nem sequer ter sido usados.

Ainda assim, o especialista em SEO Barry Schwartz considera que a informação contida nos documentos tem tanto de interessante como de inconclusiva. No fundo, sabe-se que a Google analisa certos critérios, mas o segredo principal continua: de que forma?

Mesmo assim, King considera que este vazamento é o mais “transparente” que já vimos da Google e acrescenta mais alguma informação à que existia previamente.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.