Passado e Futuro - O que a OnePlus terá de mudar em 2018 para chegar à perfeição

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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A OnePlus é uma empresa que gera enorme controvérsia. Mais, o OnePlus 5T gerou, e gera essa controvérsia, entre um público tecnológico que é tão ambicioso quanto crítico.

Com efeito, o ano de 2017 foi uma surpresa, bem como uma deceção. Por um lado, a empresa lançou dois dos melhores terminais de todo o mercado. O OnePlus 5T então, esse nem vale a pena falar. Isto é, compará-lo com outro equipamento é simplesmente impossível.

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O 5T tem as melhores especificações do mundo Android, um ecrã grande a de qualidade bastante boa, o mais rápido carregamento e uma bateria tão amigável quanto possível e, por outro lado, uma Interface que não incomoda ninguém.

As suas câmaras, em contrapartida, também são caracterizadas por capturarem grandes momentos e, dado isso, a questão que surge é se não haverá defeitos no OnePlus 5T. O seu preço, talvez? Não, nem de perto.

Menos de 500€ por um smartphone que tem tudo para ser o melhor de 2017, quando o seu maior concorrente custa mais do dobro é algo que só a empresa chinesa seria capaz. E ainda bem.

Isto é, a OnePlus é, ou parece ser, a única empresa que consegue dar ao mercado algo por um preço realmente justo. Para além disso, mostra ainda que um terminal daquele tipo, vendido àquele preço é exequível de colocar no mercado, pelo que o que andarão as outras marcas a ganhar às custas dos consumidores?!

O OnePlus 5 foi o erro da empresa...Ou terá sido o OnePlus 5T?

Por outro lado, nem tudo foi bom em 2017. E, como referi num artigo anteriormente, isso talvez se deva à existência do OnePlus 5. Porque é um mau smartphone? Não, em momento algum.

A problemática está no facto da empresa chinesa adotar uma postura, na realidade, totalmente distinta daquela que afirma ter, no papel. De facto, a OnePlus diz preocupar-se com os seus consumidores, mas não é isso que demonstra quando lança dois equipamentos iguais no espaço de cinco meses.

Quem comprou o OnePlus 5 tem mais do que motivos para estar chateado neste preciso momento. Contudo, nada poderá fazer. Foi isso que a empresa decidiu e não há muito por onde divergir.

No entanto, no longo prazo, ficará difícil para ela continuar a lançar excelentes produtos cuja procura não se retraia com o medo de que o próximo modelo, lançado pouco tempo depois, seja melhor ainda.

E o clássico caso que demonstra isso mesmo é o da Sony e dos vários Xperia - dois a cada seis meses - que a empresa japonesa lança. Ninguém quer comprar algo cujo ciclo de vida dura, no seu auge, menos de um ano.

Por isso, se 2017 foi bom, foi. Poderia ter sido melhor? Sim, sem dúvida. Se só tivesse existido um OnePlus 5, o T de preferência, para o qual seria redirecionada toda a procura e mais alguma.

Consequentemente, 2018 só terá de ser melhor. Não é difícil perceber como, pelo que só se a empresa chinesa não pretender é que continuará a adotar decisões dúbias e pouco concretas.

A chegada ao sucesso só depende da OnePlus!

E será, certamente. A ânsia por ver o OnePlus 6 já é grande agora, e ainda faltam 20 dias para iniciar-se o novo ano. Imaginemos quando efetivamente chegar. Vai ser difícil esperar sentado.

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