Passado e Futuro - Depois da consolidação, Motorola quererá irreverência

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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Ninguém disse que 2017 seria um ano fácil, nem mesmo para a Motorola e respetivos Moto. Porém, pode dizer-se que a empresa fez um excelente trabalho durante os últimos doze meses naqueles que foram os mercados para os quais depositou toda a sua atenção.

Com efeito, o primeiro aspeto que deve ser referido é que a homogeneidade na sua linha de produtos foi, sem dúvida, um aspeto positivo pelo facto de todos os equipamentos serem parecidos. Seja um modelo da linha C, E, G, X ou Z. A filosofia base está lá e é única da Motorola.

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Ou seja, é vantajoso para o consumidor identificar, à partida, que o equipamento para o qual está a olhar é um smartphone Android. Para além disso, também saberá que esse tem boas especificações para o seu preço e, por outro lado, uma versão do Android que é tão semelhante àquela que a Google cria quanto possível.

2017 foi, sem dúvida, um ano de consolidação daquilo que vinha sendo feito até então. Mais, foi um ano em que a Motorola congestionou o mercado. Tal como outras marcas o fizeram, com modelos novos e respetivas versões Plus.

As Moto Mods (ou Moto Snaps) continuaram cá. Ainda bem. No entanto, pela sua natureza, peças de hardware, não permitiram que o novo flagship se distanciasse muito do antecessor e, lá está, poderá ter retraído a sua procura.

Todavia, também foi um ano de regressos, como foi o facto do excelente, altamente irreverente e singular Motorola Moto X4. Dessa forma, talvez o aspeto mais dececionante, e essa nem é a palavra correta, tenha sido o Z2.

Com ou sem Moto Mods, o Motorola Moto Z3 terá de ser surpreendente!

Porém, tal como já havia dito, se a gigante das telecomunicações conseguir adaptar o design atual dos Moto Z àquela que é a definição de Mods parecem ter vindo para ficar, e ainda bem e, dado isso, deverá esperar-se uma carcaça desse equipamento totalmente igual à dos dois modelos que o antecederam.

De resto, a Motorola manteve-se igual a si própria. O conceito que a mesma seguiu foi: dar aos consumidores mais, por um preço para o qual as concorrentes não conseguem equiparar os seus equipamentos a nível de qualidade e especificações.

2017, o ano de consolidação da Motorola

Por isso, 2018 só terá, como indicador, um conjunto variado de benesses. Há espaço para melhorar sim! Mas essas melhorias não serão necessárias para que os Moto se tornem aceitáveis, mas sim excecionais. Mais ainda do que são atualmente.

E o que está bem, como o Android ou a igualdade notória entre os vários modelos - bastante visível pelas circunferências em redor das suas câmaras -, deverá permanecer tal e qual como se pôde ver este ano.

A Motorola terá que inovar ligeiramente em 2018 com o seu Moto Z3!

Assim, para terminar, resta apenas dizer que, embora não tenha havido este ano um fator surpresa por parte da companhia. Houve uma consistência que foi forte o suficiente para convencer os entusiastas da tecnologia.

2018 só poderá ser melhor ainda. Nada menos do que isso. No entanto, teremos de esperar para saber o que acontecerá. Veremos!

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