À medida que nos aproximamos da apresentação oficial do smartphone inaugural da Nothing, o Nothing Phone (1), as fugas de informação intensificam-se, tanto em quantidade como em conteúdo. Com efeito, vemos agora o smartphone a confirmar as suas caraterísticas técnicas mais importantes como, por exemplo, o processador Snapdragon 778+ da Qualcomm.
Esta confirmação emana da sua passagem pela plataforma de testes e benchmarks, Geekbench. É aqui que uma boa parte dos novos telemóveis vêm testar as suas capacidades antes de serem apresentados. O melhor de tudo? Estas rondas de testes são acompanhadas por um registo das principais especificações de cada produto, servindo assim de confirmação.
O Nothing Phone (1) usará o chipset Snapdragon 778+ da Qualcomm
A listagem apresentada em seguida mostra-nos a quantidade de memória RAM presente na versão testada do smartphone, bem como a respetiva pontuação nestes testes. Temos também a descrição técnica do processador, sem detalhar o nome do modelo, mas especificando as suas caraterísticas gerais. Para além disso, é também indicada a versão do sistema operativo em uso.
Assim sendo, temos aqui o Snapdragon 778+ da Qualcomm (pela descrição nuclear). O telemóvel apresenta o nome de código "Lahaina" e tem uma frequência máxima de processamento a 2,52 GHz que deve representar o núcleo de maior potência e maiores dimensões deste chipset. Temos também três núcleos adicionais com frequência máxima de 2,4 GHz.
Para além disso temos também a referência a quatro outros núcleos com frequência máxima de processamento a 1,80 GHz, referindo-se aqui aos núcleos de menores dimensões e mais eficientes.
Até 8 GB de memória RAM e o sistema operativo Android 12 da Google
Importa frisar que o processador Snapdragon 778+ é, como o nome sinaliza, uma iteração superiora ao Snapdragon 778, em si um chipset de gama média / alta. Temos algumas melhorias de desempenho, nomeadamente um núcleo principal com frequência máxima a 2,5 GHz, face aos 2,4 GHz da versão anterior. Para além disso, temos melhorias de 20% na gráfica graças à Adreno 642L.
Em síntese, apesar de este não ser um chipset de gama alta, muito menos um topo de gama, não temos a menor dúvida de que o desempenho pode ser excelente, se conjugado com um bom software. Prova disso são as pontuações obtidas pelo smartphone Nothing Phone (1) com 797 pontos nos testes single-core e 2803 pontos nos testes multi-core.
Mais ainda, o uso deste processador permitirá à Nothing manter um preço competitivo para o produto. Algo que, aliás, pode ser de crucial importância para a fabricante se afirmar no mercado nesta primeira fase. Sabemos também que o telefone terá o sistema operativo Android 12 da Google, com a sua interface própria.
O smartphone Nothing Phone (1) só poderá ser adquirido com convite
Ficamos também a saber que, tal como nos primórdios da OnePlus, empresa co-fundada por Carl Pei, atual CEO da Nothing, o produto só poderá ser adquirido mediante convite. É um garante de exclusividade e, para a empresa, uma forma eficaz de gerir o volume de produção e garantir que não ficam com (muitas) unidades sobrantes nos seus armazéns. Esta tese é avançada agora pelo portal XDA Developers e revela-se perfeitamente plausível.
Note-se ainda que a publicação refere "vendas iniciais", pelo que numa fase posterior o telemóvel Nothing poderá ser vendido como qualquer outro dispositivo móvel no mercado.
Por fim, resta agora aguardar pela sua apresentação oficial a 12 de julho para conhecermos todos os seus segredos, para além da traseira recheada de LED's.
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