As pulseiras inteligentes Mi Band da Xiaomi estão entre as melhores smartbands no mercado, sendo um dos produtos mais vendidos nas lojas Mi Store em Portugal. Mas, o que pode ser ainda melhor na Mi Band 6 face à atual geração Mi Band 5, da Xiaomi?
Com base nas fugas de informação avançadas pelo portal XDA Developers, no histórico da marca e nas opções presentes nas principais alternativas à atual Mi Band, agregamos aqui as principais melhorias e funções que queremos ver na Mi Band 6.
A Mi Band 5 foi lançada pela Xiaomi em junho de 2020
A atual geração - Mi Smartband 5 - foi lançada na China em junho de 2020, chegando posteriormente à Europa e demais mercados mundiais. É um acessório bom e barato, repleto de funções de monitorização da atividade física do utilizador.
Face às suas capacidades e relação preço qualidade a Mi Band 5 tornou-se rapidamente na melhor smartband do mercado, válido em 2020 e durante boa parte de 2021, pelo menos até à apresentação e lançamento da sucessora, a Xiaomi Mi Band 6.
Assim, com base nas fugas de informação já sabemos o que esperar da próxima pulseira inteligente, pelo menos em parte. O que ainda está em falta pode ser deduzido da utilização e experiência com o modelo atual.
As 5 novidades expectáveis para a Mi Band 6 da Xiaomi
- Oxímetro - sensor de SpO2
- Localização GPS
- Integração com a assistente virtual Alexa da Amzon
- Monitorização de até 30 atividades físicas
- Ecrã ligeiramente maior - possivelmente 1,2'' AMOLED
1. O oxímetro. A capacidade de avaliar o índice de oxigénio dissolvido no sangue é algo que encontramos em vários relógios inteligentes e que tem vindo a ser pedido pelos utilizadores. A nova geração deverá contar com esta medição do SpO2.
2. GPS integrado. É possivelmente a melhor novidade para a Mi Band 6 que permitirá ao utilizador manter um registo preciso dos seus percursos como corrida e exercício ao ar livre. Por outro lado, também exigirá mais energia da bateria.
3. Integração com a Alexa da Amazon. A implementação desta função materializar-se-á na interface da pulseira, possivelmente com novas opções e recomendações a serem apresentadas. A presença de um microfone na Mi Band 6 - para possíveis comandos de voz - é diminuta, mas não a excluímos.
4. Mais modalidades suportadas pela Mi Band 6. Sendo uma pulseira de desporto por excelência, a nova Mi Band apresentará suporte oficial para 19 novas modalidades, aumentando assim para 30 o total de desportos monitorizados.
5. Ecrã maior. Esta é provavelmente a única certeza. Isto pode ser conseguido pela Xiaomi ao diminuir as margens da smartband e aumentar a área de ecrã, ou simplesmente ao aumentar o tamanho da Mi Band 6. Queremos um ecrã com maior visibilidade ao ar livre e isso significa mais brilho, mantendo-se o display AMOLED para proporcionar as cores vibrantes tão apreciadas.
A bateria terá de aumentar na Mi Band 6
Para comportar um maior e mais brilhante ecrã, a smartband Xiaomi terá que aumentar a capacidade da bateria. Esta grandeza é comummente medida em miliamperes por hora (mAh) e, quanto maior for o valor, maior é o potencial energético.
Portanto, se na Mi Band 5 temos uma bateria com 125 mAh este valor deverá aumentar na próxima geração, a menos que a fabricante consiga melhorar a eficiência energética dos componentes. Note-se ainda que a atual geração apresenta uma autonomia média para 12 a 14 dias - variando bastante consoante o padrão de uso.
Em 2021 contamos que a Huami - empresa responsável pela produção das Mi Band - otimize esta área para, pelo menos, manter a autonomia da atual geração.
O carregamento continuará a ser simples com o acessório magnético para carregamento. Por outro lado, não descartamos a implementação do carregamento sem-fios, já presente em vários smartphones Xiaomi.
Sensores mais precisos para maximizar a produtividade
Contamos com uma nova geração de sensores biométricos que, não só gastem menos energia, como também sejam mais preciso a colher as métricas. Esta é uma das queixas recorrentes dos atuais utilizadores da pulseira inteligente Xiaomi e, como tal, contamos com melhorias neste campo, sobretudo no sensor de frequência cardíaca e na monitorização do sono.
Com base nas fugas de informação ficamos a saber que a próxima geração trará o suporte para mais modalidades, passado de 11 para um total de 30. Algo que aumentará a produtividade da pulseira, permitindo aos utilizadores monitorizar mais desportos.
As novas modalidades apontadas são as seguintes:
- Indoor fitness
- Indoor ice skating
- HIIT
- Core training
- Stretching
- Stepper
- Ginástica
- Pilates
- Street dance
- Dança
- Zumba
- Cricket
- Bowling
- Basquetebol
- Volley
- Ténis de Mesa
- Badmínton
- Boxing
- Kickboxing
Contamos também com novas animações para os menus da Mi Band 6, além do suporte para emojis que poderão ser apresentados nas notificações recebidas no pulso. Aliás, aponta-se também o suporte para diferentes tipos de letra à escolha do utilizador.
O utilizador também poderá definir alarmes a partir da pulseira e bloquear o ecrã durante sessões de natação. Acreditamos ser possível ter acesso a mais informações das aplicações e funcionalidades a partir do ecrã da Mi Band 6.
Por fim, o preço deverá manter-se entre os 35 a 40 euros, para que a pulseira se mantenha competitiva no mercado de wearables.
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