Em mais uma reviravolta no mundo da IPTV pirata as forças da autoridade na Itália, aquando do término das investigações criminais, encerrariam uma das maiores redes ilegais da Europa. O responsável, um idoso de 70 anos, terá obtido mais de 500 000 euros com a operação distribuindo ilegalmente o sinal de vários canais premium e serviços de streaming como o Disney+.
Mais concretamente, a rede de IPTV pirata distribuía o sinal de canais de antena fechada com o Mediaset Premium, Sky, e DAZN, bem como de várias plataformas de streaming online de filmes e séries. Agora, a Guardia di Finanza italiana, após rastrear os pagamentos feitos ao responsável pela plataforma desmantelada, começou a multar os "clientes" do serviço ilegal.
Plataforma de IPTV pirata terá rendido mais de 500 mil euros
As autoridades italianas têm sido as mais expressivas no combate ao flagelo do IPTV nas suas fronteiras. Tal é o caso exposto agora, cujos clientes se localizavam maioritariamente na península itálica, mas também estavam presentes noutros pontos da Europa.
A investigação que agora termina resultou na prisão de um residente de Varese, na região da Lombardia que operava a rede de distribuição ilegal dos canais de antena fechada. O indivíduo em questão, de 70 anos, era o responsável por várias plataformas de IPTV como, por exemplo, a TVSStreamingItalia e IPTVPanamaCity.
Os seus "pacotes" ofereciam vários canais de desporto, bem como canais generalistas como a Mediaset Premium, Sky, e a DAZN, além de distribuir o sinal de plataformas de streaming como a Disney+.
Segundo a investigação a operação de distribuição ilegal começara em 2017, com o responsável a arrecadar cerca de 500 mil euros desde então de acordo com as estimativas. Quantia esta que o indivíduo identificado não conseguiu justificar a sua origem, sem tampouco ter declarado estas receitas em sede de tributação fiscal.
1 800 assinantes de IPTV pirata podem ser multados na Europa
A próxima fase trará uma surpresa para os antigos clientes destas plataformas de IPTV pirata. Após o fornecimento do serviço, com o respetivo endereço MAC para receberem o sinal, o pagamento era feito através de vários métodos. Com efeito, desde transferência bancárias, ou através do cartão de crédito, todas estas transações deixaram pistas agora colhidas pelas forças de autoridade.
Daqui resultará uma identificação de cada um dos assinantes, que dificilmente poderiam ignorar a natureza ilegal do serviço que adquiriram. Como tal, podem agora receber não só uma carta da polícia, mas também uma multa correspondente.
Ainda de acordo com o relatório da investigação, o responsável pelas plataformas teria advertido os clientes para a possibilidade de, eventualmente, o serviço ser encerrado. Ademais, terá instruído os clientes para, caso confrontados, negarem o conhecimento do tipo de serviço prestado e natureza ilegítima do mesmo.
Todas estas pistas foram colhidas junto dos equipamentos apreendidos, esgotando os argumentos de defesa dos subscritores. Assim sendo, estes começarão a ser contactados com vista à sua notificação e da respetiva multa a pagar.
Por fim, o caso foi exposto na publicação local Varesenews, com mais detalhes sobre as apreensões, equipamentos e desenvolvimentos.
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