Apresentado a 7 de setembro, o iPhone 14 Pro Max é o modelo mais caro da nova linha de smartphones da Apple. Em Portugal, este modelo está à venda a partir de 1499 €, um valor recorde que não agradou a ninguém.
Posto isto, muito interrogar-se-ão qual será a margem de lucro da Apple em cada exemplar do iPhone 14 Pro Max. A resposta para essa interrogação chega-nos por intermédio da publicação Nikkei Asia.
iPhone 14 Pro Max custa 501 dólares a produzir
Segundo a avaliação feita pela fonte, cada unidade do iPhone 14 Pro Max tem um custo de produção de 501 dólares. É importante notar que este valor não é oficial e resulta de uma avaliação feita aos componentes deste smartphone pela equipa da Nikkei Asia.
Assim sendo, o valor avançado representa um aumento de 20% nos custos de produção quando comparado com o iPhone 13 Pro Max. Em rigor, o smartphone lançado para o mercado em 2021 tinha um custo de produção de 461 dólares por unidade.
Olhando para o valor com que o iPhone 14 Pro Max chega ao mercado, podíamos afirmar que a Apple tira quase 1000 € de lucro por unidade. Todavia, existem outros custos associados, como encargos de envio ou publicidade ao equipamento que são financiados pelo lucro obtido pela Apple.
Aliás, tal como aponta a Nikkei Asia, o lucro da Apple terá diminuído em 2022. Embora o custo de produção do iPhone 14 Pro Max tenha aumentado, a empresa manteve o preço de venda nos EUA, realidade que não se replicou na Europa.
Processador A16 Bionic é o componente mais caro deste smartphone
Atendendo agora ao preço dos componentes deste equipamento, verifica-se que o mais dispendioso é o seu processador. O novo A16 Bionic custa 110 dólares por unidade, sendo este o mais caro dentro de cada exemplar do iPhone 14 Pro Max.
O novo processador desenvolvido pela Apple está 2.4 vezes mais caro que o seu antecessor. Este é um encargo financeiro que não afeta os iPhone 14 e iPhone 14 Plus já que estes continuam a usar o A15 Bionic.
Outro dos responsáveis pelo aumento no custo de produção do iPhone 14 Pro Max é a sua nova câmara principal. O novo sensor desenvolvido pela Sony é 50% mais caro que o utilizado no iPhone 13 Pro Max.
Uma tendência notada pela Nikkei Asia nesta avaliação é que a Apple adquire a maioria dos seus componentes a empresas norte-americanas. Estas fornecem 32,4% dos componentes utilizados, um aumento de 10% face a 2021.
Essa realidade deriva dos esforços realizados pela Apple para diminuir a sua dependência da China. A Apple socorre-se agora mais da Índia e outros países do sudeste asiático para a produção dos seus produtos.
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