Infame hacker russo enfrenta 15 anos de prisão. Entende a situação

António Guimarães
António Guimarães
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Um dos maiores nomes no crime informático, Aleksei Burkov, confessou-se culpado de gerir um mercado negro online e um site que roubava identidades e informações financeiras. Burkov foi detido em 2015 num aeroporto perto de Tel Aviv, Israel. Eventualmente, a extradição do hacker para os Estados Unidos foi aprovada.

Contudo, a Rússia tentou impedir que Burkov fosse extraditado para os EUA durante anos. É especulado que o governo russo tema que Burkov tenha na sua posse, documentos ou segredos que possam comprometer o governo ou empresas russas.

Finalmente, no final de 2019, o criminoso russo foi enviado para os Estados Unidos, onde se confessou culpado dos crimes de fraude, conspiração para invasão de computadores, roubo de identidade e lavagem de dinheiro.

Desta forma, Burkov pode enfrentar uma pena de prisão de 15 anos. A sua sentença será dita no dia 8 de maio. Até lá, o criminoso vai ficar em prisão preventiva, em custódia dos Estados Unidos, enquanto aguarda julgamento.

Aleksei Burkov geria vários sites criminosos

Um dos sites geridos por Burkov era o Cardplanet, que vendia dados de cartões de crédito, a maioria pertencentes a cidadãos dos Estados Unidos. O criminoso russo também geria o site DirectConnection, acessível apenas através de convite.

Esse site era populado pela elite de criminosos informáticos, onde os mesmos anunciavam produtos roubados para venda. Alguns dos produtos vendidos eram dados de identidade pessoal e software malicioso bem como serviços de hacking e lavagem de dinheiro. Para pertencer, criminosos tinham de ter a aprovação de 3 membros existentes e pagar 5 mil dólares.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.