Já pensaste na combinação da inteligência artificial (IA) com a luta contra o cancro? Pois bem, a Google e o Departamento de Defesa dos EUA uniram-se para dar vida a um microscópio revolucionário com IA integrada.
O nome deste é ARM, que é a sigla para Microscópio de Realidade Aumentada. O ARM é o resultado de anos de pesquisa secreta e desenvolvimento. O objetivo passa por agilizar a deteção do cancro e fornecer informações valiosas aos patologistas.
Até agora, apenas 13 destas máquinas estão em operação, e embora ainda estejam em fase experimental, os primeiros resultados são animadores. O primeiro aspeto que que torna este microscópio tão especial não vais notar uma grande diferença na aparência em relação a um microscópio comum.
Software com IA é o grande motor do microscópio ARM
A grande magia está no software. Este microscópio liga-se a um computador que executa modelos de IA, responsáveis por analisar as amostras em tempo real. É como ter um assistente virtual que destaca áreas onde o cancro pode estar presente, mostrando-as em verde claro.
A IA também gera um mapa de calor que ajuda a perceber o nível de malignidade do cancro. Tudo isto é apresentado de forma a não interromper o trabalho dos profissionais de saúde, já que a IA se sobrepõe ao campo de visão do microscópio, tornando o diagnóstico mais rápido e preciso.
Patrick Minot, engenheiro sénior na Mitre, destaca que o ARM não pretende substituir os métodos de diagnóstico existentes. Em vez disso, serve como um complemento que pode, eventualmente, eliminar a necessidade de uma segunda opinião. Esse procedimento pode ser muitas vezes dispendioso e demorado.
ARM terá um custo estimado de 84 a 93 mil euros
Quanto a valores, o ARM custo estimado 90 a 100 mil dólares (84 a 93 mil euros) aos sistemas de saúde. Embora seja um valor alto, possui um grande potencial para salvar vidas, podendo torná-lo um investimento valioso.
A Unidade de Inovação em Defesa dos EUA escolheu a Google entre 39 empresas candidatas para desenvolver o software. Existe muito para evoluir, mas quem sabe não poderemos ter esta tecnologia na maioria dos hospitais no futuro.
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