De acordo com a Reuters, a Huawei vai receber uma extensão duas semanas na licença que permite à gigange chinesa trabalhar com empresas americanas. A licença original foi emitida em maio, expirou em agosto, foi renovada e agora aproxima-se do fim, novamente.
Originalmente, a Huawei tinha sido completamente banida de comprar tecnologia a empresas americanas. Contudo, foi criada uma licença temporária que permitiu à empresa chinesa continuar os seus negócios nos Estados Unidos, com algumas limitações.
Uma dessas limitações é não conseguir obter licenças de Android para os seus novos equipamentos. A primeira "vítima" desta situação foi a série Mate 30 Pro, que ainda está por ser lançada em Portugal e a grande maioria da Europa de forma oficial.
A disputa que nunca mais acaba
De um ponto de vista de negócios, o ano de 2019 foi marcado pela guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Embora as coisas pareçam estar a caminho de se suavizar, nenhum dos países parece querer dar o braço a torcer no que toca a taxas de importação e exportação.
Enquanto isto, a Huawei viu-se envolvida em alguns escândalos envolvendo suspeitas de espionagem que culminaram na ordem de detenção da filha do fundador da empresa, que se encontra "cativa" na embaixada Chinesa no Canadá, aguardando uma decisão dos tribunais.
Com todas estas situações, a Huawei acabou por ser a "cara" de todo este conflito comercial entre a China e os Estados Unidos. A empresa continua a ter excelente desempenho em vendas no território asiático mas é o mercado internacional que interessa conquistar.
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