Passaram-se apenas alguns minutos desde que a fabricante chinesa apresentou os seus novos topos de gama, o Huawei P20 e Huawei P20 Pro. Ficaríamos também a conhecer novo phablet Nova Renascença” para a fotografia com dispositivos móveis.
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Com a câmara dupla a dominar o panorama tecnológico dos dispositivos móveis durante todo o ano de 2017, em 2018 a marca sentiu que era altura de dar ao próximo passo. Para tal, equiparia o seu novo Huawei P20 Pro com uma câmara tripla. A mesma câmara tripla equipa também o phablet de luxo, o iPhone X. O público ficou sem palavras.
Câmara tripla é o grande trunfo do Huawei P20 Pro
É isso mesmo, uma câmara tripla, três sensores fotográficos na traseira deste novo Huawei P20 Pro. Em primeiro lugar temos um sensor de alta resolução, a cores (RGB). São 40MP no 1º sensor deste smartphone. O 2º sensor conta conta com 20MP (monocromático) a preto e branco. Em 3º lugar temos um sensores RGB dotado de uma lente telezoom. Mas há mais...Muito mais aliás! O "segredo" da câmara tripla do Huawei P20 Pro é o tamanho do sensor utilizado. É o maior sensor para câmaras de smartphone utilizado desde que ficamos a conhecer o Lumia 1020 da Nokia.
Tudo começou em 2016 com o firmar da parceria com a Leica
Seria o Huawei P9, o primeiro smartphone com câmara dupla, a apresentar-nos os frutos da parceria entre a Leica e a Huawei. Dotado de um verdadeiro sensor monocromático para uma nova experiência de fotografia. Nunca antes um telemóvel inteligente (vulgo smartphone), seria equipado com esta tecnologia para uma nova experiência de fotografia.
Note-se que, ao contrário dos sensores a cores (RGB), os sensores monocromáticos são capazes de capturar toda a luz que neles incide em cada pixel. Isto independente da cor que neles possa incidir. Ora, isto permite que os sensores monocromáticos capturem mais detalhes do que os seus equivalentes a cores. Mais ainda, possuem uma sensibilidade à luz 3X superior do que um sensor RGB do mesmo tamanho.
As vantagens de um sensor monocromático na câmara tripla
A única "desvantagem" é o facto de os sensores monocromáticos produzirem imagens a preto e branco. Bom, um pouco de lógica da batata, eu sei mas acaba por ser isso mesmo. Ora, o típico utilizador de smartphone, seja ele o Huawei P20 Pro ou outro qualquer, por norma quer fotografias a cor. Verdade seja dita, a fotografia a Preto&Branco por norma é guardada para situações e momentos especiais.
Ora, como pode a Huawei dar resposta às necessidades dos consumidores? É aqui que entra a câmara tripla do Huawei P20 Pro. Aqui a fabricante chinesa, já desde o P9 que recorre a uma solução criativa. Utiliza o sensor monocromático e um sensor a cores, combinando o detalhe e luz de um com as cores do outro. O mesmo foi aplicado ao Huawei P10 em 2017. Todavia, a câmara tripla do Huawei P20 Pro tem ainda mais "segredos".
Câmara tripla com novos sensores no Huawei P20 Pro
O Huawei P20 Pro conta com o maior sensor fotográfico utilizado num smartphone desde que ficamos a conhecer o Lumia 1020 em 2013. A câmara principal, de 40MP, sensor RGB conta com um sensor de 1/1.7 polegadas e um tamanho de pixéis de 1.55 um. Na prática temos pixéis 22% maiores do que os dos Galaxy S9 e Galaxy S9+.
Mais ainda, para além desta câmara tripla ter um sensor principal de 40MP e pixéis maiores, conta também com um valor de ISO que chega aos 102,400. Valores nunca antes vistos num smartphone, algo que assim se deve manter durante pelo menos um ano. Os resultados em fotografia noturna ou com pouca luz são simplesmente fenomenais. Algo nunca antes visto e não é à toa que o dizemos.
Algo que pode induzir alguns consumidores em erro é o facto de a câmara tripla do Huawei P20 Pro não ter uma abertura como a do Samsung Galaxy S9. É verdade, no Galaxy esta vai até ao f/1.5. No Huawei pára nos f/1.6. Todavia, lembrem-se que o sensor do Huawei P20 Pro é bem maior e mais ainda, os seus pixéis são maiores. Por isso, apesar de ter uma abertura um pouco inferior, acaba por registar mais luz.
Mais ainda, temos aqui um zoom ótico de 3X na câmara de 8MP cujas informações são conjugadas com a das outras câmaras. Terá a Huawei conseguido criar a Renascença da Fotografia?
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