Huawei não é a única empresa chinesa afetada pelo conflito com os Estados Unidos

António Guimarães
António Guimarães
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À medida que os Estados Unidos aplicam cada vez mais restrições à Huawei, as empresas "vizinhas" também começam a sofrer o impacto negativo. A MediaTek, por exemplo, verificou uma descida de 9% no valor das suas acções da bolsa Taiwanesa.

Uma fabricante de circuitos chamada Novatek Eletronics também testemunhou uma queda de 8%, bem como 3% na fabricante de lentes Largan Precision. De acordo com analistas, esta queda foi causada pelas medidas restritivas do governo americano no negócio da Huawei.

Existem muitas outras empresas chinesas afetadas como a SK Hynix, Kioxia e Nanya Tech. Contudo, as mais reconhecidas serão a Sony, no fornecimento de sensores para câmaras e o departamento de memórias RAM da Samsung. O impacto negativo é inegável e não parece que a situação se vá resolver tão cedo.

Qualcomm discorda com as sanções dos Estados Unidos

Recentemente, a Qualcomm enviou uma carta ao governo americano a afirmar que estas medidas restritivas estão dar a prejuízo de milhões de dólares para os Estados Unidos. Sem hipótese de negociar com empresas chinesas, a Qualcomm tem receio de ser ultrapassada pela concorrência, na forma da Samsung, MediaTek e outras.

Huawei está determinada a ser independente

Desde que este conflito começou, que a Huawei tem vindo a avisar que possuem uma solução no nome de HarmonyOS. Este é o sistema operativo desenvolvido pela empresa, que, embora ainda não esteja totalmente pronto, poderá vir a ser revelado na totalidade em breve.

A Huawei já não consegue mais depender da tecnologia americana, tendo que optar por outros meios, como criar o seu próprio ecossistema.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.